terça-feira, 31 de março de 2020

Maca Peruana: Você conhece esse super alimento?


A maca peruana é um super alimento muito nutritivo, repleto de vitaminas, minerais essenciais e aminoácidos. Recentemente, ganhou popularidade como estimuladora de hormônios, tanto no homem como na mulher. Conheça!

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Ortorexia: obsessão por uma dieta saudável pode virar doença

A ortorexia nervosa é um transtorno marcado pela obsessão em comer apenas alimentos considerados saudáveis, quem sofre com esse distúrbio não se importa tanto com o ganho de peso e as calorias de cada alimento, mas sim com a “pureza” e a composição de tudo o que consome e também com o modo de preparo.

 

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‘Enriquecido com vitaminas e minerais’: como incluir esses alimentos na dieta infantil

Musculação, dieta rica, bons hábitos e tudo o que é necessário para ter pernas bonitas e saudáveis

 

A doença ainda não é reconhecida oficialmente como uma desordem psiquiátrica, como acontece com a anorexia ou a bulimia, por exemplo, mas pode, em breve, entrar na lista, pelo tamanho do seu impacto na qualidade de vida.

De acordo com Isabela Lorizola, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), essas pessoas ficam preocupadas na fabricação ou produção dos alimentos e se são usados conservantes artificiais, pesticidas e hormônios, além de ficarem de olho na forma de preparo das refeições. “Seguir a visão de alimentação saudável mais radical e pelo fato de a dieta ser mais restritiva, pode resultar em perda excessiva de peso e, consequentemente, apresentar sinais de desnutrição, como enfraquecimento dos fios de cabelo, problemas de pele ou interrupção da menstruação, anemia ou alterações na frequência cardíaca”, explica.

Mas como identificar os sintomas? Existe um teste para isso. Ele foi desenvolvido pelo médico norteamericano Steven Bratman. Confira abaixo:

1. O tempo que gasto pensando em alimentação saudável todos os dias interfere de um jeito negativo em diversas outras áreas da minha vida.

2. Condeno os hábitos alimentares dos outros e me sinto ansioso e culpado ao consumir produtos não saudáveis.

3. Minha paz interior, autoestima, segurança, felicidade e prazer estão diretamente ligados ao que eu como.

4. Não deixo de lado a dieta, mesmo quando quero ou em ocasiões especiais (ignore este item se o motivo for recomendação médica).

5. Excluo cada vez mais alimentos do meu cardápio, sendo que as restrições variam de acordo com as teorias nutricionais que acompanho.

6. Minha alimentação fez com que eu ficasse muito abaixo do peso e apresentasse queda de cabelo e outros sinais de desnutrição.

A especialista ressalta que se houver identificação com qualquer afirmação acima, sua relação com a comida demanda cuidados. O tratamento envolve uma equipe geralmente composta por médicos, psicoterapeutas e nutricionistas. “O desafio é demonstrar para o paciente que os comportamentos são disfuncionais, inadequados e fazer com que ele aceite que está entrando em um processo doentio, já que na maioria dos casos eles preferem negar”, diz Isabela.

Lembre-se: devemos sempre manter o equilíbrio quando o assunto é alimentação. Para isso, consumir todos os grupos alimentares (carboidratos, proteínas e gorduras) são importantes para o bom funcionamento do organismo e da mente.

Por: Mariana Ortiz

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domingo, 29 de março de 2020

QUARENTENA: O que comprar? e em qual quantidade?

Embora não estejamos como na Itália, e Argentina (proibidos de sair de casa) como resultado da pandemia do coronavírus (COVID19) as circunstâncias nos obrigaram a considerar que a auto quarentena chegou.

 

Veja também:

6 nutrientes essenciais para melhorar sua imunidade durante a epidemia do Coronavírus

Cuidados na quarentena: assistir TV demais é um fator de risco para trombose. Exercite-se em casa

Covid-19: o micro-organismo que afeta o comportamento e a saúde emocional

 

E à medida em que os casos se espalham pelo mundo e mais pessoas são expostas ao vírus, mais e mais indivíduos e famílias entram em quarentena imposta ou de forma voluntária. Normalmente, são duas semanas em que eles devem ficar em ambientes fechados (ou, no máximo, em seu próprio quintal ou espaço externo) sem contato ou exposição a ninguém fora de suas quatro paredes.

Há menos de um mês, aqui no Brasil isso parecia ser impensável. Mas hoje o termo quarentena se torna cada vez mais realidade. Portanto, se a quarentena bater na nossa porta, não é nada recomendável pedir pizza por 2 semanas no café da manhã, almoço e jantar.

Por isso, vamos nos organizar. Quais alimentos precisamos comprar para ficar em casa por duas semanas? Entenda que, depois de saber que você deve ficar de forma imposta em quarentena, será tarde demais para dar uma parada no supermercado mais próximo.

Neste momento a mensagem principal é: planeje com antecedência, mas sem pânico.

Vamos lá. Hora de abrir os armários e despensa. Faça um inventário do que você já tem em casa
Não corra para o super mercado e comece a colocar caixas e mais caixas de suco, leite, arroz, feijão arroz etc. no carrinho. Não precisa. Tem mais gente que precisa comprar. Lembre-se SOLIDARIEDADE.

Feito o inventário, aí sim vá até a loja e compre os produtos que estão faltando e que poderão ser consumidos por duas semanas. Mas lembre-se. Consuma o que você tem em casa primeiro. E a regra é, o primeiro a vencer o primeiro a ser consumido.

Organize um cardápio com ingredientes que não sejam perecíveis como: arroz, feijão, feijão fradinho, macarrão, quinua, grão de bico, cuscus marroquino, tapioca, aprimorados com proteínas e vegetais.

Você também pode incorporar facilmente produtos lácteos. Com exceção do leite fresco, os produtos lácteos como queijo e iogurte costumam ter uma data de validade maior que 2 semanas.

O maior problema são as frutas e legumes frescos, especialmente na segunda semana da quarentena (imposta). Maçãs, laranjas e peras duram mais tempo, assim como alguns legumes (cebola, batata, abóbora e cenoura). Por isso consuma os outros vegetais e frutas primeiro e deixe estes para a segunda semana. Outra opção são os congelados.

Frutas e legumes congelados são nutricionalmente semelhantes. Brócolis congelado, espinafre e vegetais misturados podem ser cozidos no vapor, salteados ou assados, como faria com os frescos.

Para uma dose de antioxidantes que estimulam o sistema imunológico, adicione frutas congeladas a smoothies, cereais ou sobremesas. Planeje usar seus produtos frescos nos primeiros cinco dias e depois mude para congelados quando os suprimentos frescos estiverem acabados.

Estocar comida congelada é bom, mas e as famílias que não têm muito espaço no congelado/freezer? Para otimizar o espaço no freezer, remova os alimentos de suas embalagens originais e armazene por porções do tamanho das suas refeições em sacos com zíper. Não esqueça de rotular as sacolas, com nome dos alimentos e a data de validade.

Manter refeições simples e sem estresse durante a quarentena é muito importante. Duas semanas presas na casa, sua paciência pode se esgotar muito mais cedo do que se espera. Trabalhar enquanto tenta manter as crianças ocupadas, talvez não seja o momento para evocar a ideia de fazer um pão fresco com fermentação natural e preparar suflés elaborados, tão pouco experimentar novas receitas, sugere Adriana Stavro, Nutricionista. É hora de comida simples, pouco estresse e colaboração de todos da casa.

Lembre-se, a quarentena não é o apocalipse, e a sociedade não experimentará um colapso completo e absoluto. Eletricidade, gás e celulares ainda funcionarão. Você não precisa acumular comida e combustível como um preparador do fim dos tempos. Apenas fique atento aos suprimentos básicos, faça um plano e faça suas compras com sensatez. E não coma uma caixa inteira de barras de cereais de uma só vez. EQUILÍBRIO.

Por: Adriana Stavro

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QUARENTENA: O que comprar? e em qual quantidade?

Embora não estejamos como na Itália, e Argentina (proibidos de sair de casa) como resultado da pandemia do coronavírus (COVID19) as circunstâncias nos obrigaram a considerar que a auto quarentena chegou.

 

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E à medida em que os casos se espalham pelo mundo e mais pessoas são expostas ao vírus, mais e mais indivíduos e famílias entram em quarentena imposta ou de forma voluntária. Normalmente, são duas semanas em que eles devem ficar em ambientes fechados (ou, no máximo, em seu próprio quintal ou espaço externo) sem contato ou exposição a ninguém fora de suas quatro paredes.

Há menos de um mês, aqui no Brasil isso parecia ser impensável. Mas hoje o termo quarentena se torna cada vez mais realidade. Portanto, se a quarentena bater na nossa porta, não é nada recomendável pedir pizza por 2 semanas no café da manhã, almoço e jantar.

Por isso, vamos nos organizar. Quais alimentos precisamos comprar para ficar em casa por duas semanas? Entenda que, depois de saber que você deve ficar de forma imposta em quarentena, será tarde demais para dar uma parada no supermercado mais próximo.

Neste momento a mensagem principal é: planeje com antecedência, mas sem pânico.

Vamos lá. Hora de abrir os armários e despensa. Faça um inventário do que você já tem em casa
Não corra para o super mercado e comece a colocar caixas e mais caixas de suco, leite, arroz, feijão arroz etc. no carrinho. Não precisa. Tem mais gente que precisa comprar. Lembre-se SOLIDARIEDADE.

Feito o inventário, aí sim vá até a loja e compre os produtos que estão faltando e que poderão ser consumidos por duas semanas. Mas lembre-se. Consuma o que você tem em casa primeiro. E a regra é, o primeiro a vencer o primeiro a ser consumido.

Organize um cardápio com ingredientes que não sejam perecíveis como: arroz, feijão, feijão fradinho, macarrão, quinua, grão de bico, cuscus marroquino, tapioca, aprimorados com proteínas e vegetais.

Você também pode incorporar facilmente produtos lácteos. Com exceção do leite fresco, os produtos lácteos como queijo e iogurte costumam ter uma data de validade maior que 2 semanas.

O maior problema são as frutas e legumes frescos, especialmente na segunda semana da quarentena (imposta). Maçãs, laranjas e peras duram mais tempo, assim como alguns legumes (cebola, batata, abóbora e cenoura). Por isso consuma os outros vegetais e frutas primeiro e deixe estes para a segunda semana. Outra opção são os congelados.

Frutas e legumes congelados são nutricionalmente semelhantes. Brócolis congelado, espinafre e vegetais misturados podem ser cozidos no vapor, salteados ou assados, como faria com os frescos.

Para uma dose de antioxidantes que estimulam o sistema imunológico, adicione frutas congeladas a smoothies, cereais ou sobremesas. Planeje usar seus produtos frescos nos primeiros cinco dias e depois mude para congelados quando os suprimentos frescos estiverem acabados.

Estocar comida congelada é bom, mas e as famílias que não têm muito espaço no congelado/freezer? Para otimizar o espaço no freezer, remova os alimentos de suas embalagens originais e armazene por porções do tamanho das suas refeições em sacos com zíper. Não esqueça de rotular as sacolas, com nome dos alimentos e a data de validade.

Manter refeições simples e sem estresse durante a quarentena é muito importante. Duas semanas presas na casa, sua paciência pode se esgotar muito mais cedo do que se espera. Trabalhar enquanto tenta manter as crianças ocupadas, talvez não seja o momento para evocar a ideia de fazer um pão fresco com fermentação natural e preparar suflés elaborados, tão pouco experimentar novas receitas, sugere Adriana Stavro, Nutricionista. É hora de comida simples, pouco estresse e colaboração de todos da casa.

Lembre-se, a quarentena não é o apocalipse, e a sociedade não experimentará um colapso completo e absoluto. Eletricidade, gás e celulares ainda funcionarão. Você não precisa acumular comida e combustível como um preparador do fim dos tempos. Apenas fique atento aos suprimentos básicos, faça um plano e faça suas compras com sensatez. E não coma uma caixa inteira de barras de cereais de uma só vez. EQUILÍBRIO.

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sexta-feira, 27 de março de 2020

MÁ NOTÍCIA SOBRE LEITES VEGETAIS DE AMÊNDOA, SOJA, COCO, ETC...



MÁ NOTÍCIA SOBRE LEITES VEGETAIS DE AMÊNDOA, SOJA, COCO, ETC


Sabe qual a bebida tóxica que muitos tomam achando que estão bebendo algo saudável? Leite vegetal… 

Sim,  Rodrigo Polesso está falando de leite de amêndoas, leite de soja, etc..

Você quer saber qual a REALIDADE sobre estes leites vegetais e como eles podem estar atrapalhando sua boa forma e colocando sua saúde em risco?

Veja o vídeo de hoje e tire suas próprias conclusões. Um forte abraço! 

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5 ERROS Graves que BLOQUEIAM Seu Emagrecimento 🔥 Você tenta e...



5 ERROS Graves que BLOQUEIAM Seu Emagrecimento

🔥 Você tenta e tenta emagrecer mas ainda não vê os resultados que tanto deseja…. 

Você acha que está fazendo tudo certo 100% mas mesmo assim não vê o emagrecimento que merece ver… 

Você pode estar cometendo um ou mais destes 5 GRAVES erros que estão bloqueando seu processo de emagrecimento. 

O pior é que vários destes erros são disseminados por aí como verdades absolutas e isso me deixa P#$* da vida! 

Esperamos que com este vídeo do Rodrigo Polesso você descubra quais são estes erros e possa se livrar dele para queimar a gordura que quer queimar, atingir sua boa forma e se manter lá para sempre, naturalmente. 

Um forte abraço!

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terça-feira, 24 de março de 2020

segunda-feira, 23 de março de 2020

LASCOU TUDO SOBRE CAFÉ DA MANHÃ! PULAR OU NÃO PULAR A mídia...



LASCOU TUDO SOBRE CAFÉ DA MANHÃ! PULAR OU NÃO PULAR


A mídia nos conta é bastante ARRISCADO pularmos o café da manhã, que o café da manhã é a refeição mais importante do dia e que pulá-lo irá nos trazer problemas e ganho de peso… Ou será mesmo? 


Neste vídeo Rodrigo Polesso Criador do Código Emagrecer de Vez te conta o que a mídia vem dizendo bem recentemente sobre café da manhã e riscos de saúde e também te conto mais sobre o que a verdadeira ciência diz sobre este assunto. 

Comer no café da manhã é uma coisa totalmente opcional e não existe motivo algum para se espalhar MEDO na população.

Pular o café da manhã pode ser uma coisa absolutamente normal e ao contrário do que se diz, ser benéfico tanto para saúde quanto para emagrecimento. Por favor me ajude a espalhar este vídeo. 

 Mais gente precisa ganhar LIBERDADE alimentar! 

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6 nutrientes essenciais para melhorar sua imunidade durante a epidemia do Coronavírus

O número de casos de Coronavírus tem crescido cada vez mais e a tendência é que continuem a aumentar, principalmente com a chegada das estações mais frias, como outono e inverno.

 

Veja também:

Idosos devem contar com cuidado extra diante da epidemia do novo coronavírus

Vitaminas e Minerais: para que servem?

Sedentarismo provocaria mais debilidade que o avanço da idade

 

Isso porque essa época é caracterizada por um ar mais seco, mudanças constantes de temperatura, o aumento da poluição e uma maior aglomeração de pessoas em ambientes fechados, fatores que favorecem a proliferação de vírus e bactérias e, consequentemente, o aparecimento de doenças, como gripes, resfriados, asma, rinite e infecções respiratórias, como o Covid-19. Porém, é possível se prevenir dessas condições através da adoção de cuidados que atuem no fortalecimento do sistema imunológico, responsável por promover a defesa natural do corpo. “A alimentação, possui um papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, pois é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas, inclusive as imunológicas”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia. Para ajudar você nesse momento, a especialista apontou os principais nutrientes que devem fazer parte da alimentação de quem deseja turbinar o sistema imunológico. Confira:

Vitamina A – Segundo a Dra. Marcella, alimentos ricos em vitamina A, como fígado de galinha, ovos, peixes e frutos do mar, desempenham um papel essencial no fortalecimento do sistema imunológico, pois o nutriente é capaz de atuar no controle da expressão gênica e na diminuição dos danos ao DNA, além de atuar também na manutenção da saúde da pele e possuir propriedade antioxidante, combatendo a ação dos radicais livres e o envelhecimento precoce do organismo. Os alimentos ricos em betacaroteno, substância que no organismo se transforma em vitamina A, como damasco, cenoura, abóbora, mamão, manga e batata-doce, ajudam a manter os níveis circulantes adequados.

Vitamina C – “A Vitamina C também possui importante função no sistema imune, pois ajuda a reparar e regenerar os tecidos, protege contra doenças cardíacas, auxilia na absorção de ferro e na diminuição do colesterol total e triglicerídeos, combate os radicais livres e, em dose suplementar, diminui a duração e os sintomas de resfriado comum”, destaca a especialista. São fonte de vitamina C alimentos como frutas cítricas, acerola, goiaba, kiwi, morango, laranja, pimentão, brócolis, couve, cranberry e caju.

Vitamina B6 – De acordo com a médica, a Vitamina B6, também conhecida como piridoxina, é importante para a manutenção do sistema imunológico, pois participa de mais funções orgânicas do que qualquer outro nutriente isolado, auxiliando no metabolismo das proteínas e gorduras para formação de hemoglobina. “Podendo ser encontrada na batata inglesa, aveia, banana, gérmen de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes, nozes, espinafre, carne de porco, peixe, leite e ovos, o nutriente também é essencial para quem deseja manter a saúde da pele e do sistema nervoso em dia”, afirma.

Vitamina E – “A Vitamina E, encontrada em alimentos como cereais, óleos vegetais, carnes e ovos, também deve estar na dieta de quem deseja um sistema imunológico saudável, pois é uma vitamina lipossolúvel necessária para o bom funcionamento de muitos órgãos do corpo, além de ter alta propriedade antioxidante, sendo extremamente útil para retardar naturalmente o envelhecimento, processo que também interfere no desempenho do sistema imune.”

Selênio – “O Selênio, mineral que pode ser encontrado em alimentos como ovos, castanha do Pará, cereais como arroz integral e sementes oleaginosas como girassol aumenta a resistência do sistema imune, fazendo com que o corpo consiga combater as doenças com mais eficiência, além de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e ajudar na desintoxicação do organismo, pois, assim como o zinco, é necessário para a síntese de enzima antioxidante.”

Zinco – O Zinco é outro mineral importante, pois combate os radicais livres, ajudando o sistema imunológico a ficar preparado para lutar contra doenças crônicas. “Por isso, é fundamental que você consuma alimentos como ostras, camarão, carne de vaca, frango e de peixe, gérmen de trigo, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos, que são ricos em Zinco, que ainda é essencial para que o organismo sintetize enzimas antioxidantes que protegem o organismo”, recomenda a nutróloga.

Além dos alimentos citados acima, o consumo de água e alimentos ricos em probióticos, como iogurtes e queijos, também são essenciais para um bom funcionamento do sistema imunológico. “É sempre bom lembrar que esses e outros compostos bioativos, que também impactam o sistema imune, não devem ser tomados de forma isolada sem recomendação médica. Em quantidades desnecessárias ou excessivas, os nutrientes isolados podem trazer mais malefícios que benefícios. Portanto a melhor maneira de consumi-los por conta própria é na forma de alimentos. O uso de suplementos alimentares deve ser orientado por profissional capacitado”, afirma a especialista.

“Caso você sinta que sua imunidade está mais baixa do que deveria, é importante que você consulte um médico, pois apenas ele poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso”, alerta a Dra. Marcella Garcez. A médica ainda ressalta que, mesmo com o consumo de alimentos que ajudam o sistema imune, é importante atentar-se aos cuidados de proteção contra os vírus e bactérias causadores de doenças respiratórias, como higienizar as mãos com frequência, ou utilizar álcool em gel quando não se tem acesso à agua e sabão, não beijar, abraçar ou apertar as mãos das pessoas, cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir e evitar o compartilhamento de copos, talheres e qualquer utensílio de uso pessoal.

Por: Dra. Marcella Garcez

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sexta-feira, 20 de março de 2020

☠️NÃO BOTE ESSE ALIMENTO NA BOCA JAMAIS Margarina! Pessoal, se...



☠️NÃO BOTE ESSE ALIMENTO NA BOCA JAMAIS Margarina!

Pessoal, se tem uma coisa extremamente tóxica que ainda faz parte da alimentação da maioria dos brasileiros, ela é margarina… 

Margarina é um VENENO cuja função era substituir a manteiga natural do passado como seu fosse saudável, e desde então só trouxe problemas… ganho de peso, inflamação, problemas cardíacos, etc, etc. 

Margarina é uma substância comestível feita basicamente de óleos vegetais hidrogenados enquanto manteiga é um alimento natural que não possui absolutamente nenhuma evidência de efeitos negativos no corpo.

Neste vídeo Rodrigo Polesso, criador do  Código Emagrecer de Vez, conta a real pra você sobre a margarina e a manteiga e enfatiza qual deles você deve dar preferência. 

 Esperamos que curta a verdade aqui sobre margarina e manteiga, tudo baseado em evidências científicas. #Compartilhe

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quinta-feira, 19 de março de 2020

Estresse pode causar problemas de pele, no cabelo e nas unhas, além de envelhecimento precoce

O estilo de vida contemporâneo está constantemente sendo alvo de estudos, principalmente por conta do alto nível de estresse.

 

Veja também:

Descubra como sono, estresse e alimentação têm relação com o envelhecimento do corpo

Estresse: um gatilho que pode levar ao surgimento do câncer

Estresse psicológico pode afetar negativamente a pele

 

Várias doenças com sintomas físicos e psicológicos podem surgir por conta do estresse e da ansiedade – problemas considerados o mau do século; muitas dessas doenças você pode sentir na pele: eczemas, dermatites, psoríase, urticária, acne e até alopecia.

Uma pele que vive sobre descargas constantes de adrenalina e outros hormônios como cortisol e prolactina está mais propensa a ter rugas, pelo desequilíbrio em cascata, já que esses hormônios potencializam o estado inflamatório persistente no tecido cutâneo e fazem com que nossas células tenham um tempo de vida e atividade diminuídas, acarretando perda da longevidade”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Além dos problemas que o estresse já causa diretamente, ele também interfere na qualidade do sono.

O momento do sono é restaurador para a pele e para outros orgãos do corpo. Quando não dormimos direito não permitimos que as células sejam renovadas e os radicais livres eliminados. Isso tudo prejudica o aspecto da pele e predispõe o aparecimento de rugas”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Investigamos abaixo, os principais problemas que o estresse pode causar na pele, no cabelo e nas unhas.

Estresse e envelhecimento precoce da pele – Segundo o Dr. Mário Farinazzo, no estresse produzimos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento precoce das células. Segundo o estudo Brain skin connection: stress, inflamation and skin aging”, publicado no periódico Inflamm Allergy Drug Targets em 2014, o estresse leva à liberação de cortisol e, cronicamente, isso causa atrofia cutânea, redução do número de fibroblastos e diminuição do colágeno e elastina. Também há uma maior liberação de adrenalina e isso causa menor reparação aos danos ao DNA celular pelo processo de envelhecimento. O estresse emocional está ligado à redução dos mecanismos de adaptação ao estresse oxidativo, aumentando a geração de radicais livres que também acentuam o envelhecimento da pele. Além disso, uma parte dos cromossomos se encurtaria, os telômeros, pelo estresse crônico: e o encurtamento dos telômeros é levantado como causador do envelhecimento por reduzir a função das mitocôndrias que geram energia para as células e por aumentar a produção de radicais livres”, explica a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O corpo precisa de descanso para se reestabelecer depois das atividades do dia a dia. A prática de atividade física, pausas de descanso durante o dia e a meditação podem ajudar no controle do estresse”, afirma o médico.

Queda de cabelo – A tricologista Dra. Kédima Nassif explica que e estresse aumenta a liberação de cortisol, o que encurta a fase de crescimento capilar e promove a queda dos fios, processo conhecido como eflúvio telógeno. Pela maior liberação de adrenalina, há a vasoconstrição nas raízes dos cabelos com menor aporte de sangue e nutrientes ao fio, impactando na fase de crescimento. Além disso, a maior geração de radicais livres contribui para o estresse oxidativo das células que dão cor aos cabelos, contribuindo para o branqueamento precoce. Estudo atual de Harvard (Hyperactivation of sympathetic nerves drives depletion of melanocyte stem cells; Nature 2020) mostrou que as células tronco reservatórios dos pigmentos que dão cor aos cabelos são ativadas pela noradrenalina liberada no estresse, entrando em exaustão, contribuindo também para a formação dos fios brancos (canície)”, diz a tricologista.

Problemas de pele como acne e psoríase – Segundo o dermatologista Dr. Jardis Volpe, uma coisa comum a todas as doenças causadas pelo estresse é o aumento da inflamação. Muitos tipos de células da pele, incluindo células imunológicas e células endoteliais (células que alinham os vasos sanguíneos), podem ser reguladas por neuropeptídeos e neurotransmissores, que são substâncias químicas liberadas pelas terminações nervosas da pele. O estresse pode liberar um nível maior dessas substâncias e, quando isso ocorre, pode afetar o modo com o qual nosso corpo responde a muitas funções importantes, como sensação e controle do fluxo sanguíneo. Além disso, a liberação desses produtos químicos pode levar à inflamação da pele”, explica o Dr. Jardis Volpe. A psoríase afeta cerca de 2% da população mundial e é marcada pela proliferação das células da pele e inflamação.

Com o estresse, há a liberação de cortisol que libera substâncias pró inflamatórias, levando à piora do processo, também segundo o estudo Brain-skin connection: stress, inflamation and skin aging”, de 2014. Ainda sobre a acne, o estudo diz que, com o estresse, há a maior liberação de cortisol que impacta na liberação de substâncias inflamatórias que pioram a acne, e esse hormônio também piora a oleosidade da pele, pois ao se ligar na glândula sebácea, ele a estimula a produzir mais sebo, intensificando ainda mais o problema.

Dermatite atópica + queilite angular (rachadura no canto da boca) – A dermatite atópica é uma doença crônica da pele em que a camada protetora é alterada, predispondo a alergia, coceira e infecções cutâneas”, diz a Dra. Kédima Nassif. O estresse altera ainda mais a barreira protetora da pele contra microrganismos e proteínas capazes de causar alergia, isso porque há uma menor produção de ceramidas, fundamentais para essa função da pele, assim como há uma alteração na produção e diferenciação das células que compõe a camada protetora”, continua a médica. O resultado disso, segundo a dermatologista, é a maior predisposição a alergia e infecções da pele, maior perda de água transepidérmica com ressecamento cutâneo que pode causar fissuras no canto dos lábios e em outros locais e menor limiar ao prurido, ou seja, maior facilidade de se ter coceira na pele, mesmo aos menores estímulos.

Cicatrização – As alterações imunes induzidas pelo cortisol elevam em 20% o tempo necessário para a reparação de feridas pela elevação de substancias pró-inflamatórias, menor migração de células saudáveis da periferia para o local da lesão, e pela menor produção de proteínas com função antibacteriana, segundo o estudo Brain skin connection: stress, inflamation and skin aging”, de 2014. De acordo com a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida, como os quadros de estresse também acometem o sistema imunológico, isso faz com que a cura de alguns problemas seja mais demorada. No caso de tratamentos estéticos, a pele pode ter uma dificuldade de ser estimulada por conta da liberação de mensageiros inflamatórios, que também dificultam a cicatrização”, diz a cirurgiã plástica.

Unhas fracas e com manchas – Segundo os estudos Feeling stressed? How your skin, hair and nails can show it” (Science daily, 2007) e Nails as a window of systemic diseases” (Archana Singal and Rahul Arora, Indian Dermatology online Journal, 2015), o estresse é associado aos hábitos de roer e manipular as unhas, o que facilita a descamação ungueal, o aparecimento de ranhuras nas unhas e manchas esbranquiçadas. Podem surgir depressões horizontais nas unhas, chamadas de linhas de Beau”, explica a Dra. Kédima.

Para controlar o estresse, a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance dá algumas dicas: Medite, limpe sua mente. A cada hora trabalho pare cinco minutos para respirar, tomar um café, olhar pela janela ou simplesmente fechar os olhos. Uma vez por semana procure sair da rotina e fazer uma atividade diferente. Um tempo de descanso é extremamente importante para manejar o estresse”, destaca a médica. Mas também é importante buscar ajuda psicológica, uma vez que o estresse é a raiz ou gatilho de alguns problemas de pele, e de um dermatologista ou cirurgião plástico para tratar as alterações estéticas.

FONTES: DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DR. JARDIS VOLPE, DRA. KÉDIMA NASSIF, DR. MÁRIO FARINAZZO

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quarta-feira, 18 de março de 2020

Atletas profissionais e amadores estão imunes ao desenvolvimento de coágulos sanguíneos?

A trombose venosa profunda é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento de um coágulo sanguíneo no interior das veias das pernas que impede a passagem do sangue e, em casos mais graves, pode se desprender da parede da veia e correr pela circulação até chegar ao pulmão, causando uma embolia pulmonar que pode resultar até mesmo em morte súbita.

 

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De acordo com a angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, um dos principais cuidados que auxilia na prevenção desses coágulos sanguíneos é a prática regular de atividade física. Isso não quer dizer, porém, que atletas amadores e até mesmo profissionais estejam livres do risco de desenvolverem trombose. “Na verdade, atletas, principalmente os profissionais, possuem um risco maior de desenvolverem a doença devido a fatores como fraturas e lesões causadas pela prática esportiva e longas viagens de avião para participar de campeonatos internacionais”, alerta a médica.

Em 2011, por exemplo, a tenista e medalhista olímpica Serena Williams, considerada uma das maiores e melhores atletas de todos os tempos, teve complicações de um coagulo sanguíneo após sofrer uma lesão no pé. O resultado foi uma embolia pulmonar e a atleta teve que passar por uma cirurgia para extração do coágulo presente nos pulmões. “Essa situação pode acometer indivíduos que sofreram fraturas e lesões tanto por conta do impacto nos vasos sanguíneos causado pelo acidente quanto pelo alto risco do problema em pacientes hospitalizados, que passaram por cirurgias ou que estão em longos períodos de imobilidade devido a uma deficiência na circulação sanguínea”, explica a especialista. “As longas viagens frequentemente realizadas por atletas também contribuem para o problema já que, durante o trajeto, as pernas tendem a permanecer na mesma posição por muito tempo, o que faz com que o sangue não circule corretamente, pois não há contração dos músculos da panturrilha. Esta circulação incorreta faz com que o sangue migre das veias para pequenos espaços nos tecidos ao redor, ocasionando inchaço e, consequentemente, coágulos sanguíneos, trombose ou até mesmo embolia pulmonar.”

Embora Serena Williams tenha se recuperado do quadro, essa não é uma realidade para todos que sofrem com trombose. Na verdade, 1 em cada 4 pessoas morrem de complicações relacionadas ao desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Por isso, é importante investir em cuidados que visem a prevenção de coágulos sanguíneos, como utilizar meias esportivas de compressão, levantar-se e exercitar as pernas durante voos longos e beber muita água. Além disso, a Dra Aline ressalta que é importante ficar atento aos sinais da trombose, que, além de dor na perna, principalmente na região da panturrilha, também incluem inchaço persistente, calor, sensibilidade e vermelhidão. Mudança de cor na região e dificuldade de locomoção também podem indicar a presença de um coágulo sanguíneo nas pernas. “E a atenção com a doença deve ser redobrada por aqueles atletas que possuem outros fatores individuais que agravam o risco de trombose, como tabagismo, uso de hormônios e pílulas anticoncepcionais, portadores de câncer e varizes, maior predisposição a coagulação sanguínea e gestantes”, alerta.

Então, caso você note tais sintomas, o mais importante é que você consulte um médico angiologista, que poderá prescrever um tratamento individualizado para evitar que a doença evolua para uma embolia pulmonar, que possui como sintomas dor no peito, tosse, cansaço e falta inesperada de respiração. “Geralmente, o tratamento da doença inclui o uso de medicamentos anticoagulantes, que vão ajudar na redução da viscosidade do sangue e na dissolução do coágulo, impedindo assim que esse cresça e avance para outras regiões e também evitando a ocorrência de novos quadros de trombose. Porém, no caso de atletas, principalmente daqueles que praticam esportes de contato, o retorno às atividades físicas e treinos deve ser realizado apenas após liberação médica, já que alguns medicamentos desse tipo, quando utilizados por atletas de certas modalidades, podem favorecer o aparecimento de sangramentos e hemorragias durante a prática física que podem oferecer risco à vida”, finaliza a Dra. Aline Lamaita.

FONTE: Dra. Aline Lamaita

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terça-feira, 17 de março de 2020

8 hábitos para introduzir ou adequar à rotina a fim de melhorar aspecto da pele e tratar a celulite

Quase 90% das mulheres têm celulite. “Geralmente, as mulheres têm maior índice de gordura corporal, menor massa magra, maior acúmulo de gordura em quadril, barriga e coxas, portanto, mais celulite”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

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O fator genético predisponente é a principal causa para celulite, problema que geralmente acomete áreas como as regiões do quadril, dos glúteos, das coxas (principalmente a face interna e a região posterior), abdômen inferior e braços. Mas os fatores ambientais, como hábitos e estilo de vida, também contribuem para a piora do quadro, fazendo com que o aspecto da pele piore ainda mais. Por isso, consultamos médicos de diferentes especialidades para destacar quais hábitos são realmente necessários introduzir no dia a dia (e quais devemos fugir).

Introduza atividade física na sua rotina. Há um fator preponderante que determina a maior incidência da celulite no sexo feminino: o estrogênio, hormônio diretamente envolvido no processo dessa inflamação. “Também temos a progesterona que também causa edema, mas sobretudo o estrogênio. Mas a celulite também está relacionada a vários fatores, entre eles: o sobrepeso — mas não necessariamente, já que temos também muitas mulheres magras com celulite e isso ocorre porque há um desequilíbrio entre a taxa de gordura e a taxa muscular. Muitas vezes, pessoas magras com poucas fibras musculares têm tendência a apresentar a celulite. Por isso, é de fundamental importância praticar atividade física”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal. “A aceleração do metabolismo promovida pela atividade física juntamente com o crescimento muscular vão equilibrar essas taxas e melhorar o aspecto da pele, ajudando até mesmo os tratamentos contra celulite”, acrescenta o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Evite o sedentarismo. Você pode até se perguntar: “fazer atividade física uma vez ao dia não é suficiente?”. A resposta é não. Um estudo de 2018 publicado no Journal of Thrombosis and Thrombolysis mostrou que o hábito de assistir muita televisão está associado à dificuldade de circulação, pois permanecer longos períodos sentado pode diminuir o fluxo de sangue para as pernas e pés. “Para ativar a circulação sanguínea, o ideal é realizar exercícios movimentando os pés a cada hora sentado; levantar a cada hora e andar para movimentar um pouco as pernas”, destaca a Dra. Aline Lamaita, angiologista membro do American College of Lifestyle Medicine.

Tenha bons hábitos alimentares. “Entre os principais fatores de piora da celulite está a má alimentação. Quando a dieta é desequilibrada, com excesso de calorias vazias, abuso no consumo de industrializados, sal, alimentos ricos em sódio, açúcar e gorduras, ela contribui para o mau funcionamento intestinal, o que piora também a retenção de líquidos. O ideal é sempre introduzir alimentos integrais, grãos, fibras e proteínas e gordura de boa qualidade, além de frutas e verduras”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

Aumente o consumo de água. O aumento da ingestão de água ajuda a desintoxicar o organismo e melhora as funções da pele. Tente ingerir pelo menos 2 litros de água por dia.

Evite o consumo de refrigerante. Os refrigerantes contêm alta concentração de açúcar e sódio. O açúcar aumenta a gordura localizada e o sódio aumenta a retenção de líquidos, piorando a circulação local. Todo alimento rico em açúcar ou gordura pode agravar a celulite pois aumenta as células de gordura.

Apague o cigarro. As substâncias do cigarro afetam diversas funções do organismo e são tóxicas, piorando a oxigenação e a microcirculação da pele, diminuindo a produção de colágeno e promovendo o acúmulo de gordura localizada e também piorando a celulite.

Fique de olho na pílula anticoncepcional (e procure alternativas). “Muitas pílulas contém estrógenos, hormônio que pode causar ou piorar a celulite”, afirma a Dra. Paola Pomerantzeff. O melhor a fazer é conversar com seu médico para buscar alternativas.

Não use roupas muito apertadas. O uso de roupas apertadas não é causa, mas pode ser um fator agravante da celulite que já existe. “Roupas muito apertadas pioram a circulação linfática e sanguínea, agravando o problema da retenção de líquidos e a microcirculação local. Se você está tentando se livrar da celulite, prefira roupas confortáveis, mais larguinhas”, explica a Dra. Paola.

Apesar desses hábitos ajudarem muito no aspecto da pele, eles não irão combater a celulite por completo. “Tratamentos já consagrados e que vêm sendo utilizados com bons resultados são a aplicação de bioestimuladores de colágeno como o ácido poliláctico nos glúteos, e a radiofrequência com aparelhos, realizados em clínicas dermatológicas e de cirurgia plástica. A subcisão é outra opção, feita através de cânulas específicas ou agulhas para quebrar as traves da celulite, e é realizada em centro cirúrgico ou clínicas que tenham estrutura para a realização”, diz o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez.

Com relação aos tratamentos menos invasivos, o padrão ouro para tratar essa alteração é o Ultrassom 3D Solon, que trata a celulite, a gordura e a superfície da pele, pois é possível ajustar exatamente a profundidade onde o aparelho vai agir e o tamanho do dano térmico lateral. “Com isso nós modulamos o tanto de contração de músculo e pele que a gente vai ter e o quanto o aparelho consegue destruir a gordura e os septos fibrosos da celulite. Então é um novo ultrassom micro e macrofocado com recursos tridimensionais”, afirma o Dr. Abdo Salomão Jr. De qualquer maneira, os especialistas reiteram a importância de procurar sempre um médico para tratar o problema.

FONTES:
DR. ABDO SALOMÃO JR, DRA. ALINE LAMAITA, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DRA. PAOLA POMERANTZEFF, DR. PAOLO RUBEZ

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Dicas para Aumentar a Imunidade


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domingo, 15 de março de 2020

Dia Mundial do Sono: 83% dos brasileiros não conseguem dormir bem

Com a proximidade do Dia Mundial do Sono (13), a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, mapeou a percepção de mais de 5.000 brasileiros, maiores de 18 anos, sobre a qualidade do próprio sono e o que costumam fazer na hora de dormir.

 

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O levantamento em formato digital, foi realizado com brasileiros de classes sociais A B C e D, com 45,7% homens e 54,2% mulheres, em janeiro de 2020.

94% dos brasileiros consideram que uma bela noite de sono tem impacto no bem estar e no dia a dia, no entanto, 83% reclamaram que não conseguem dormir bem.

Plano de Saúde = sonífero

E o que é considerado como fator importante para uma boa de noite de sono para os brasileiros? 53,2% dormem melhor quando possuem plano de saúde. “O brasileiro se sente mais relaxado e consegue dormir melhor quando sabe que em qualquer emergência de saúde ele está assegurado.” explica Ligia Mello, fundadora da Hibou e coordenadora do estudo.

Contas em dia = relaxamento total

79,8% dos entrevistados afirmam que estar com as contas em dia é o que traz tranqüilidade para dormir bem. 79,3% consideram a alimentação balanceada, enquanto 78% acreditam que praticar atividades físicas é o que as faz dormir melhor. 53,3% afirmam que meditar e/ou cuidar da saúde mental e 34,9% comer mais alimentos orgânicos são fatores para boa noite de sono.

79,3% acreditam que dormir ao menos 8h por dia é uma boa noite de sono.

Parceiro da noite, o celular

95,4% das pessoas levam o celular para o quarto na hora de dormir. Apenas 68,3% deixam o celular no modo silencioso enquanto dormem. No momento em que deitam na cama, 71,7% das pessoas dão aquela última conferida no celular. 44% ainda preferem televisão. 9,7% gostam de escutar música.

Celular na madrugada

72.1% das pessoas acordam durante a madrugada e quando acordam costumam mexer no celular. O que fazem? 56.9% só conferem que horas são. 24% acessam aplicativo de conversa. 20,2% acessam redes sociais. 5,6% vão conferir as ligações perdidas. 4,9% entram em portais para ler noticias. 3,2% acessam emails.

Para os menos adeptos da tecnologia, 29,4% na hora que vão para o quarto preferem conversar com seus parceiros. 17,1% escolhem ler um livro ou revista. 12,9% interagem com seus filhos. 7,6% consomem alimentos e bebidas na cama. 7,1% meditam.

Dormir “feito pedra” é para poucos

65% dos entrevistados utilizam despertador para acordar todas as manhãs. E todos gostariam de levantar? 84,5% responderam que dormiriam mais se pudessem. E isso está diretamente ligado a qualidade do sono. 30,1% dos brasileiros têm o sono interrompido. 28,5% dormem bem. 26,7% têm insônia às vezes. 23,4% têm sono leve. 19,9% dormem pouco. 16,9% roncam (reclamações de terceiros). 14,2% sonham muito. 12,9% dormem feito pedra. 6,6% têm pesadelos recorrentes.

Acompanhantes

58,3% dormem com seus parceiros. 54% afirmaram que dormem com seus animais de estimação, sendo 36,9% com cachorro e 17,1% com gato. Apenas 25,2% das pessoas dormem sozinhas. Objetos também foram mencionados: 26,2% dormem com o telefone, 15,1% com almofada ou pelúcia, 14,1% com controle remoto e 3,8% com livro.

Ansiedade

No quesito pensamentos e preocupação, 36,2% dos brasileiros ficam ansiosos pelo futuro no momento em que vão dormir. 21,3% pensam no trabalho. 17,8% revivem memórias indesejadas recorrentes. 20,1% pensam em questões de saúde. 14,7% reclamam de barulho da casa ou de fora. 11,7% têm desejos e sonham acordados.

Não indico!

Questionados se indicariam sua noite de sono para um amigo (utilizando o sistema NPS, índice usado por empresas para medir o quanto seus consumidores indicariam seus produtos e serviços a um amigo), a resposta foi assustadora. O índice ficou em -42 (o NPS vai de -100 a 100), “Apenas 18% dos entrevistados indicariam uma noite igual à sua para um amigo. Esse dado corrobora com a conclusão da pesquisa como um todo. O brasileiro dorme mal, ou pelo menos tem essa percepção muito clara.” conclui Ligia Mello. “Ele entende que o sono é fundamental para o bem estar, mas a rotina não balanceada de alimentação, as distrações de entretenimento na hora de dormir e as preocupações do dia a dia, deixam a boa noite de sono fora de alcance.” explica Ligia Mello.

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quinta-feira, 12 de março de 2020

Um em cada cinco jovens tem doença hepática gordurosa

O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano, então executa funções fundamentais para o organismo.

 

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Sendo assim, jamais podemos ser negligentes quanto à saúde do órgão, mas nem sempre isso é levado a sério. Segundo estudo publicado na revista The Lancet Gastroenterology & Hepatology, conduzido por pesquisadores da Universidade de Bristol, um a cada cinco jovens do Reino Unido possuem doença hepática gordurosa. “A doença hepática gordurosa é uma condição na qual as gorduras se acumulam nas células do fígado. É dividida em doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que, geralmente, é observada em pessoas com sobrepeso ou obesidade e doença hepática alcoólica, associada a níveis prejudiciais de consumo de álcool. Ambas as condições requerem atenção, pois, caso não sejam tratadas adequadamente, aumentam o risco de doenças cardíacas, vasculares, e podem levar à fibrose e ao desenvolvimento de hepatite”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

A pesquisa analisou dados coletados de 4021 participantes que já haviam sido previamente avaliados para DHGNA na adolescência. Primeiro, os pesquisadores analisaram os participantes que não relataram consumo prejudicial de álcool e descobriram que um em cada cinco apresentava doença hepática gordurosa não alcoólica. Ao ampliar os dados a fim de incluir todos os participantes, descobriram que mais de 20% apresentavam evidências de fígado gorduroso e um em cada 40 já havia desenvolvido fibrose. Aos 17 anos de idade, 2,5% dos participantes apresentavam níveis moderados a graves de fígado gorduroso, enquanto aos 24 anos esse número havia aumentado para 13%.

Segundo a Dra. Marcella, o estudo destaca a importância de estar atento à saúde do fígado ainda na juventude: “Essa faixa etária acaba sendo um ponto cego, já que, para os médicos, é considerada uma faixa etária ‘saudável’, que raramente é alvo de estudo. Se os níveis de obesidade continuarem altos e a cultura do abuso alcoólico não for fortemente abordada, poderemos ver um crescimento de pacientes apresentando doença hepática terminal em idades muito precoces”, alerta.

Os dados do estudo apontam ainda que, apesar de 20% dos participantes apresentarem fígado gorduroso, apenas uma pequena porcentagem dos indivíduos tinha potencial para o desenvolvimento de cirrose, doença caracterizada pela cicatrização irreversível do fígado. Sendo assim, a grande maioria dos participantes pode ter melhora efetiva caso administrem sua dieta, larguem o álcool e se exercitem corretamente, o que reafirma a necessidade de criar uma cultura de estilo de vida saudável. Segundo os pesquisadores, o próximo passo é examinar mais de perto como os fatores genéticos e ambientais podem levar indivíduos a desenvolver doença hepática mais precocemente na vida.

E quem está mais suscetível a desenvolver DHGNA? A nutróloga esclarece: “Os principais grupos de risco são obesos, hipertensos, pessoas resistentes à insulina, indivíduos com excesso de colesterol e triglicérides no sangue, pacientes que fazem uso de medicamentos para distúrbios de ritmo cardíaco ou câncer e pessoas que já apresentaram desnutrição ou precisaram ser alimentadas por via intravenosa. Já quanto a doença hepática alcoólica, a quantidade de álcool consumido e a frequência, classe social e tabagismo também determinam a possibilidade de uma lesão hepática e sua gravidade. As mulheres pessoas e obesas também possuem maior predisposição”, complementa.

Por fim, a Dra. Marcella ressalta a importância de ter bons hábitos para evitar quaisquer problemas hepáticos. “Vida saudável, alimentação balanceada, atividade física e peso ideal evitam boa parte das doenças relacionadas aos mais diversos órgãos do corpo humano, incluindo as hepáticas. O ideal é manter um acompanhamento médico multidisciplinar e procurar realizar exames relacionados ao fígado não apenas quando notar algum problema. Consulte-se com um médico nutrólogo para adequar sua alimentação a fim de excluir o risco de obesidade, e consulte-se com um médico hepatologista sempre que for necessário”, finaliza.

FONTE: DRA. MARCELLA GARCEZ

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quarta-feira, 11 de março de 2020

Estilo de vida saudável aumenta expectativa de vida livre de doenças crônicas, aponta estudo

Apesar da expectativa de vida da população mundial ter aumentado substancialmente nas últimas décadas graças aos avanços na tecnologia e medicina, pessoas mais velhas possuem maiores chances de sofrer com doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

 

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“Tais doenças figuram entre as principais causas de morte em todo mundo. Logo, pessoas que sofrem com essas condições tendem a ter de 7 a 20 anos a menos de tempo de vida em comparação a indivíduos saudáveis”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia. Sabe-se que hábitos de vida, como tabagismo, ingestão de álcool e alimentação, possuem um grande impacto na incidência dessas doenças e, consequentemente, na expectativa de vida de um indivíduo. A fim de aprofundar ainda mais essa discussão, um estudo publicado em janeiro desse ano na revista médica The BMJ decidiu examinar de que forma um estilo de vida saudável está relacionado a uma maior expectativa de vida livre de doenças crônicas graves.

Para isso, os pesquisadores analisaram os hábitos de vida de indivíduos que compuseram dois outros estudos anteriores, feitos através de questionários sobre histórico médico e estilo de vida.

Um desses estudos durou 34 anos e acompanhou 121.700 enfermeiras com idades entre 30 e 55 anos. O outro, que durou 28 anos, incluiu 51.529 profissionais da saúde do sexo masculino com idades entre 40 e 75 anos. A partir disso, os estudiosos definiram uma pontuação de estilo de vida baseada em cinco hábitos: dieta, tabagismo, prática de atividade física, consumo de álcool e índice de massa corporal. Para cada hábito de vida de baixo risco, o participante recebeu um ponto, resultando em uma pontuação final com variação de 0 a 5, sendo a pontuação mais alta conferida aqueles indivíduos que possuíam o estilo de vida mais saudável. Em seguida, os pesquisadores observaram quais desses pacientes desenvolveram doenças crônicas ou vieram a óbito.

A partir disso, os pesquisadores concluíram que as mulheres sem hábitos saudáveis, aos 50 anos, possuíam expectativa de vida livre de diabetes, câncer e doenças cardiovasculares de 23.7 anos. Em comparação, as mulheres que pontuaram 4 ou 5 no que diz respeito aos hábitos saudáveis possuíam 10.7 anos a mais de vida sem apresentar nenhuma das doenças citadas. Já com relação aos homens na mesma faixa etária, aqueles que não tinham hábitos saudáveis apresentaram uma expectativa de vida sem doenças crônicas de 23.5 anos em comparação aos 31.1 anos dos homens que possuíam bons hábitos. “Com base no estudo, pode-se afirmar então que a adesão a um estilo de vida saudável na meia-idade está associada a um menor risco de câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, além de um aumento na expectativa de vida total e do número de anos livre dessas doenças”, destaca a Dra. Marcella Garcez. “Apesar de conter limitações, com mais pesquisas nesse campo sendo necessárias, o estudo mostra-se importante não apenas para a área médica, mas também para ajudar na promoção de políticas públicas que estimulem a população a buscar hábitos de vida mais saudáveis.”

É interessante notar também que esse estudo acompanha uma nova tendência da área médica que propõe uma maneira diferente de se enxergar o paciente e de se abordar a prevenção e o tratamento de doenças: a Medicina do Estilo de Vida. “Ganhando cada vez mais espaço em hospitais e consultórios médicos no Brasil e no mundo, a Medicina do Estilo de Vida tem como finalidade cuidar do paciente de forma global, mudando seus hábitos para ajudar a prevenir e tratar doenças. Ou seja, a Medicina do Estilo de Vida é uma maneira de fornecer ao paciente ferramentas para a mudança de seus hábitos”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

De acordo com a angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a Medicina do Estilo de Vida é baseada em seis pilares — alimentação, controle do stress, prática de atividade física, cessação do tabagismo, qualidade de sono e relações interpessoais — e não atua apenas na prevenção das doenças, mas também no tratamento. “Sabe-se que com mudanças de estilo de vida é possível não apenas prevenir, mas também reverter grande parte das doenças. E isso em qualquer idade, pois é cientificamente comprovado que até mesmo octogenários podem se beneficiar de mudanças no estilo de vida”, afirma a angiologista.

E não é preciso esperar a consulta com o médico para começar a mudar seus hábitos. Basta adotar alguns cuidados no seu dia-a-dia, como alimentar-se corretamente. “Dietas restritivas são difíceis de manter por muito tempo. Por isso, preocupe-se mais com o que você coloca no prato do que com o que retira dele. Adote uma alimentação de base vegetal, diminuindo o consumo de proteína animal e produtos industrializados. Vegetais devem compor 75% do prato. A comida deve ser equilibrada, gostosa e feita com ingredientes saudáveis”, recomenda a Dra. Marcella Garcez.

Evitar fumar, manter o estresse e o peso sobre controle e dormir bem também são cuidados fundamentais para uma vida melhor e mais saudável. “E, claro, não se esqueça de praticar exercícios regularmente, já que é comprovado que a atividade física pode prevenir uma infinidade de doenças e até reverter casos de diabetes tipo II, hipertensão e depressão. O ideal então é realizar semanalmente 150 minutos de exercícios físicos de intensidade moderada. Mas qualquer atividade já pode trazer benefícios, como aumentar o número de passos por dia e subir escadas”, finaliza a Dra. Beatriz Lassance.

FONTES:

Dra. Marcella Garcez
Dra. Aline Lamaita
Dra. Beatriz Lassance

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5 SUPER ALIMENTOS NATURAIS DE VERDADE PARA SAÚDE E EMAGRECIMENTO...



5 SUPER ALIMENTOS NATURAIS DE VERDADE PARA SAÚDE E EMAGRECIMENTO

Chuta quais são 5 dos maiores e verdadeiros SUPER ALIMENTOS disponíveis pra nós hoje? Chá verde? Matchá? Geleia real? Curcuma? Leite dourado? NÃO… Neste vídeo Rodrigo Polesso te conta a verdadeira definição de super alimento e escancara como a indústria te engana também. 

Conta pra gente nos comentários quais destes 5 super alimentos são os seus favoritos, combinado? Forte abraço! 

 ✅ Conheça o programa de emagrecimento CÓDIGO EMAGRECER DE VEZ: Veja gratuitamente a apresentação dele aqui: 👇 

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terça-feira, 10 de março de 2020

Problemas de suor excessivo? Entenda o que é hiperidrose e como tratar

A transpiração é um fluido excretado pelo corpo, e que possui um papel importante na manutenção da temperatura corporal.

 

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Porém, algumas pessoas podem desenvolver um distúrbio que leva a uma produção excessiva de suor, chamado de hiperidrose. No Brasil, a doença atinge de 1% a 3% da população. Por isso, entender quais os tipos de condições existentes e as opções de tratamento pode ajudar a diminuir os sintomas, evitando assim o constrangimento social, profissional e emocional que acomete as pessoas portadoras dessa condição.

O suor excessivo é o principal sintoma da hiperidrose, que pode ser classificada como: primária focal, aparecendo na infância ou adolescência, normalmente nas axilas, mãos, pés, cabeça e rosto; ou secundária generalizada, que pode aparecer na fase adulta, por conta de uma condição médica ou por efeito colateral de medicações. Diferente da primária focal, as pessoas com a secundária podem suar em todas as áreas do corpo, ou em locais incomuns. Em ambos os casos, o diagnóstico deve ser realizado por um dermatologista, que poderá conduzir a melhor forma de tratamento.

Além das alternativas profissionais de ajuda, que serão abordadas mais adiante, existem recomendações comportamentais que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como: evitar calor excessivo, buscar um profissional que auxilie o controle emocional (ansiedade, nervosismo), evitar alimentos picantes e consumo de álcool. Deve-se também evitar roupas apertadas, tecidos sintéticos, calçados fechados; aumentar as trocas frequentes de meias e sapatos, usar palmilhas absorventes, talco para os pés, e meias de algodão.

Tratamentos disponíveis

Antitranspirantes: são amplamente utilizados. Fazem parte desse grupo os antiperspirantes tópicos, com hexa-hidrato de cloreto de alumínio, medicação eficaz que é usada para aliviar sintomas leves a moderados. A ampla disponibilidade, custo-benefício e facilidade de uso o torna um tratamento de primeira linha. Porém em algumas pessoas pode causar irritação da pele e/ou alergia.

Medicamentos orais: reservados para casos resistentes, os anticolinérgicos inibem a estimulação da secreção das glândulas sudoríparas. Porém, os efeitos colaterais forçam um terço dos pacientes a interromper o tratamento, pois causam secura na boca e olhos, visão embaçada, hipertermia, hipotensão ortostática, problemas gastrointestinais, retenção urinária, taquicardia, sonolência, tontura e confusão mental.

Iontoforese: tratamento seguro e econômico, que utiliza corrente galvânica (eletricidade) com o objetivo de bloquear a glândula do suor das mãos e dos pés, onde é mais eficaz. Os efeitos colaterais incluem desconforto, secura, formigamento, vermelhidão, bolhas, rachaduras, e podem ser melhorados com hidratantes, creme tópico de corticosteróide, diminuição da frequência ou intensidade do tratamento.

Toxina Botulínica: é uma substância segura e eficaz para hiperidrose focal. São injeções administradas nas áreas afetadas com a intenção de bloquear a sudorese intensa por um longo período (em média 7 meses). A queixa mais comum é a dor causada pelas injeções. Após o procedimento pode haver formação de pequenos hematomas pelo trauma da agulha que em média dura de 2 a 4 dias. Para quem tem fobia a agulhas, a aplicação pode ser realizada através de um dispositivo pressurizado.

Tratamento cirúrgico: é considerado quando os tratamentos conservadores não funcionam. As técnicas cirúrgicas incluem excisão, curetagem, lipoaspiração das glândulas sudoríparas ou uma combinação dessas técnicas. A simpatectomia é um dos últimos recursos, pois o procedimento tem como objetivo interromper os sinais que avisam ao corpo para suar excessivamente, e podem levar a inúmeras complicações pós-operatórias, além de sudorese compensatória, quando o corpo começa a suar em outras áreas.

Buscar ajuda profissional é uma forma de tentar reparar a produção excessiva de suor. Lembrando sempre que o tratamento depende do diagnóstico, da localização, gravidade, segurança e efeitos colaterais, e que as opções mais “conservadoras” devem ser realizadas antes das opções mais agressivas e invasivas.

Por Dra. Lilian Odo
Dermatologista

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Benefícios do Abacate


O abacate é uma fruta que traz muitos benefícios à nossa saúde. O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas, vitaminas, sais minerais e glutationa --- um poderoso antioxidante...

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segunda-feira, 9 de março de 2020

Obesidade avança e mata 4 milhões de pessoas no mundo

A FAO e outras quatro agências da ONU (FIDA, PMA, OMS e UNICEF) lançaram nesta semana os novos dados globais sobre a fome, obesidade  e outras formas de malnutrição.

 

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Os números divulgados pelo relatório impressionam em cada um dos extremos: enquanto cerca de 820 milhões de pessoas sofreram de fome no mundo em 2018, o número de pessoas obesas é de 830 milhões. Ou seja: a quantidade de obesos ultrapassou o de famintos.

O relatório monitora não apenas a fome, mas também outras formas de malnutrição com informações sobre o número de pessoas que enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos nutritivos e suficientes ao longo do ano.

De acordo com o cirurgião bariátrico Thales Delmondes Galvão, é simples entender a relação entre a insegurança alimentar e a obesidade: “Quanto não há recursos, as pessoas acabam optando por ingerir alimentos mais em conta, no entanto que são menos nutritivos e mais calóricos”.

A obesidade está contribuindo para quatro milhões de mortes todos os anos, de acordo com números da ONU. Atualmente existem cerca de 672 milhões de adultos obesos mundialmente, enquanto que crianças e adolescentes em idade escolar com a enfermidade chegaram a 338 milhões, estatística que deve permanecer pelos próximos seis anos e ser reduzida apenas em 2030, segundo a Unicef.

“O excesso de peso na infância e adolescência acarreta doenças crônicas precoces, como diabetes tipo II, hipertensão e apneia do sono. Por conta disso, esses jovens são mais propensos a desenvolverem doenças cardíacas, pulmonares, psicológicas e endócrinas que os acompanharão durante a vida adulta”, explica Thales.

Além do sedentarismo, um dos hábitos causadores da doença é o grande consumo de alimentos industrializados e com baixo valor nutricional. “Alimentos ultra-processados como embutidos, refrigerantes, macarrões instantâneos, salgadinhos entre outros, têm grandes quantidade de sal, açúcar, produtos realçadores de sabor, entre outros ingredientes industrializados. Possuem pouco benefício nutricional e são uma das principais causas da obesidade que estamos observando globalmente”, ressalta o médico.

Obesidade no Brasil

Em 2016, 23% dos brasileiros estavam obesos – um valor que chega a 57% da população se for considerado o índice de massa corporal (IMC) maior que 25 (o que caracteriza o sobrepeso).

Diante desse cenário, números da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) apontam para o crescimento no volume de intervenções realizadas no Brasil: foram 105.642 mil cirurgias no ano de 2017, ou seja, 5,6% a mais do que em 2016, quando 100 mil pessoas fizeram o procedimento no setor privado, de acordo com os dados mais atuais fornecidos pela entidade.

O médico Thales explica que a cirurgia bariátrica pode ser benéfica para pacientes que sofram com problemas acarretados pela doença. “A redução de estômago é recomendada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40, ou maior que 35, desde que possuam um conjunto de doenças associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e dislipidemias (anomalias dos lipídios no sangue). Além disso, a cirurgia também é recomendada para pacientes com o IMC maior que 30 com diabetes de difícil controle”, diz.

O aumento da incidência da doença também está diretamente relacionado com as questões socioeconômicas do país. Quando os recursos financeiros são escassos para o consumo de alimentos, os cidadãos optam por produtos ultraprocessados que são mais acessíveis e fáceis de serem consumidos do que os alimentos mais nutritivos.

Sendo assim, a indústria de alimentos deve ter participação no combate à obesidade que além de um tema de saúde pública, também é um tema que diz respeito à cidadania da população.

Por Leticia Rodrigues
Digital Trix

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domingo, 8 de março de 2020

9 em cada 10 brasileiros se automedicam quando estão com dor

Aquela dor de cabeça que parece que só você sente durante o final do expediente de trabalho? Que nada. Sete em cada 10 brasileiros sentiram algum tipo de dor física nos últimos três meses.

 

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As dores muitas vezes são conseqüências de problemas do dia a dia, depressão, falta de exercícios físicos e cuidados regulares com a saúde, como check-ups de exames, por exemplo. As constatações são da pesquisa realizada pela Hibou, empresa de monitoramento de mercado e consumo que revela como o brasileiro lida com a dor. O estudo foi feito em formato de painel digital, com mais de 5.000 brasileiros de todo o país em fevereiro de 2020, com todas as classes sociais (ABCD) e faixas de renda. Participaram do estudo homens com 45,7% e mulheres com 54,2% ambos acima de 18 anos.

53.5% dos entrevistados declararam não possuir plano de saúde. 20,4% dos entrevistados possuem plano de saúde particular pela empresa, 17,1% possuem plano como pessoa física individual e familiar, e 9% possuem plano por co-participação.

O estudo apontou que nos últimos três meses, 73,7% da população brasileira sentiu algum tipo de dor no corpo, das quais a campeã foi a dor de cabeça com freqüência de 44,3%, seguida por dores por má postura ou por permanecer muito tempo sentado 39%, problemas crônicos ou dor constante em alguma parte específica do corpo 28,5%, dores em decorrência de atividades físicas ou esforço repetitivo 21,5%. Cólicas também foram citadas com 13,1%. Pequenos acidentes e mau jeito foram responsáveis por 7,1% das reclamações, e apenas 3,7% afirmaram ter sentido dor nos últimos três meses, mas consideram muito raro que isso aconteça.

Um dado alarmante identificado na pesquisa: aumento do stress como problema principal de saúde. 63,6% das pessoas consideram o stress da rotina do dia a dia o seu maior problema de saúde atual. “Quando ouvimos que o stress é um dos motivos que mais causam dor no brasileiro, entendemos que as pessoas ainda não conseguem equilibrar bem suas vidas e com isso geram pontos de tensão que causam dores físicas e que precisam ser olhadas com atenção.” explica Ligia Mello, fundadora da Hibou e responsável pela pesquisa.

Apesar da dor de cabeça também ter sido a dor mais comum entre os brasileiros nos últimos meses, 51,6% dos entrevistados apontaram as costas como o lugar do corpo com maior histórico de dor, seguido da cabeça (43,2%) e das pernas (22,2%)

Quando a dor começa a incomodar, 71,5% se tratam sem buscar ajuda de um profissional de saúde. Consultar este profissional é a primeira opção de uma parcela menor, que junto aos que tentaram se tratar sozinhos sem sucesso somam 38,8% dos casos. Para um terço dos entrevistados 33,4%, o repouso é uma medida tomada, assim como simplesmente esperar passar 29,3%, já 21% dos entrevistados fazem uso de alongamento e/ou meditação. As redes sociais, muito consultadas em outros segmentos, ainda não são referência na hora da dor 3,8%, ficando atrás da opinião de familiares e amigos 8,9%, sites de busca 12,2% e comparação com diagnósticos anteriores 16,3%.

Mesmo com tantas fontes de informação preferidas, as soluções adotadas são pouco eficazes: 15,8% afirmaram ter resolvido o problema de forma definitiva, e 13,1% buscavam resolver o problema imediato, sem se preocupar com o longo prazo. 28,4% acreditam conviver com um estado crônico e buscam apenas aliviar os sintomas, mas a maior parcela com 42,7% gostaria de resolver o problema a longo prazo, um desejo que não foi atendido ainda.

Nove em cada dez brasileiros afirmam se automedicar para a dor, sendo que para 4 em cada 10 pessoas, representando 39,9% é um ato constante, e metade das pessoas representando 49,6% fazem isso esporadicamente. Apenas 8,9% afirmam ser raro se automedicar, e 1,7% a parcela que não toma remédios sem prescrição médica.

Dos 98,3% entrevistados que afirmam que se automedicam, a maior adesão é ao popular comprimido – com 92,6% das respostas. Em segundo lugar vem a pomada 27,1%, seguida da forma líquida 11,3%, cremes 9,9% e compressa 7,4%.

“Analisando este cenário entendemos porque o número de farmácias cresce vertiginosamente, porque a prevenção não está em pauta. O foco do brasileiro está no paliativo e não na solução, como os números também dizem claramente. ‘Quero que passe, depois penso se vou resolver o problema’”, diz Ligia Mello.

O estudo também avaliou o que ocorre após uma visita ao médico. Apesar de muitas pessoas se tratarem de forma caseira, 68,4% afirmam que realizam um exame solicitado da forma mais ágil possível, enquanto 16,0% buscam fazer o exame mas sem priorizar isso em suas agendas. Os demais são seletivos, onde 7,7% escolhem quais exames tem ou não prioridade, e 6,4% esperam mais um pouco por uma melhora para só então cogitar realizar o exame solicitado. 1,5% afirmaram que evitam realizar exames, reservando-os para os piores casos.

“A dor prejudica a vida pessoal e a vida profissional da pessoa. A produtividade cai, aumentam faltas no trabalho e falta de vontade de participar de compromissos pessoais, e aumentam os gastos do INSS. E isso porque o brasileiro não tem uma rotina de cuidados preventivos, cuidados simples que podem ser realizados diariamente que ajudam o corpo a reagir melhor às adversidades da rotina.” conclui Ligia.

As atividades físicas regulares são benéficas para a saúde, mas ainda não fazem parte da rotina da maioria dos brasileiros. 53,2% disseram que não praticam nenhuma atividade, mesmo quando 91,2% acreditam que exercícios podem reduzir as dores. Apenas 34,8% dos entrevistados praticam atividades por esporte ou lazer, 11,5% por exigência médica e para 2,6% a atividade física faz parte de sua rotina de trabalho. Dos 46,8% que praticam uma ou mais atividades, a frequência média de exercícios é de 3,7 vezes por semana.

Como o brasileiro lida com a dor em números:

91.2% dos Brasileiros concordam que exercícios bem praticados podem reduzir as dores no corpo

67.7% acreditam que evitar remédios pode contribuir para uma boa saúde no futuro

66.8% consideram o repouso sempre eficiente para dores em geral

446.4% discordam que dores fortes só podem ser curadas com medicamentos

4452.3% acreditam que existem métodos alternativos para curar a dor

61.6% não acreditam que automedicação só é arriscado se o medicamento tiver tarja vermelha/preta

57.0% discordam totalmente que chás e compressas são paliativos, pois não possuem efetividade

79.6% gostariam de cuidar mais de si e da saúde

63.6% consideram o stress da rotina como o maior problema de saúde

60.1% disseram que cuidar da saúde direito sai muito caro financeiramente

58.6% acreditam que viver uma vida equilibrada é pra quem tem tempo e dinheiro sobrando

52.0% acreditam que comer bem todo dia é inviável financeiramente

51.7% acreditam que dentro do que podem, já fazem o possível pela saúde

36.7% não acreditam que meditar ajuda a equilibrar o dia

* Pesquisa Hibou realizada em fevereiro de 2020 com 98% de significância e 1,6% de margem de erro.

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