quinta-feira, 30 de abril de 2020

Quarentena: não é hora de fazer dietas restritivas, que podem prejudicar a saúde e o sistema imune

Com a quarentena pela qual estamos passando devido à pandemia do Coronavírus, muitas pessoas estão aproveitando para adquirir novos hábitos e realizar tarefas que antes não tinham tempo.

 

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Por exemplo, é comum que alguns utilizem desse momento para finalmente começar aquela dieta que vinha sendo adiada por meses, o que, segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e docente da Associação Brasileira de Nutrologia, não é recomendado. “A alimentação possui um papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, pois é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas. Por isso, qualquer mudança drástica nos hábitos alimentares sem acompanhamento médico, como restrição de grupos alimentares e diminuição de calorias e refeições, pode oferecer riscos à saúde, afetando, inclusive, o bom funcionamento do sistema imunológico, principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de carência nutricional prévia. Então, como o atendimento médico está comprometido pelo isolamento social, este não é o momento para iniciar qualquer dieta restritiva”, alerta.

É claro que aqueles que já eram adeptos à alguma dieta ou praticavam jejum intermitente podem continuar, mas sempre com acompanhamento médico periódico, mesmo que por telemedicina, para avaliar eventuais necessidades e intercorrências e assim evitar possíveis riscos à saúde. “A telemedicina é uma boa maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma importante de orientação”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A recomendação para evitar dietas restritivas e mudanças radicais nos hábitos alimentares não quer dizer, porém, que você deve sair comendo tudo o que vê pela frente. “Assim como a restrição alimentar, o consumo excessivo de calorias também pode desestabilizar a saúde e o sistema imune, além de favorecer o acúmulo de gordura, o envelhecimento precoce e o aparecimento de acne e problemas de circulação”, afirma a Dra. Marcella.

O ideal então é encontrar um meio termo, apostando na adoção de uma alimentação saudável, equilibrada, variada e natural e investindo em alimentos ricos em nutrientes como Vitamina A (cenoura e abóbora), Vitamina C (kiwi e laranja), Vitamina B6 (aveia e banana), Vitamina E (carnes e ovos), Selênio (arroz integral e castanha do pará) e Zinco (frango e grãos integrais). “Esse é um bom momento para iniciarmos bons hábitos de vida e introduzi-los na nossa rotina. Isso ajudará muito, pois quando voltarmos à vida normal, estaremos mais dispostos a seguir com a vida saudável, o que pode trazer muitos ganhos e prevenir uma série de doenças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Você pode usar esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para aprender a cozinhar e preparar refeições caseiras. Assim, além de comer mais saudavelmente, você ficará menos ansioso e mais relaxado, pois o hábito de cozinhar ajuda na redução do estresse.”

Além disso, é interessante também diminuir o consumo de alimentos prejudiciais. De acordo com a Dra. Marcella, o açúcar, por exemplo, não deve compor mais de 10% de todas as calorias ingeridas ao dia. “Além de virar reserva de gordura, o açúcar excedente pode se ligar e degradar proteínas de sustentação da pele em um processo conhecido como glicação, o que acelera o surgimento de rugas e flacidez”, destaca a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E o mesmo vale para os carboidratos, principalmente aqueles de menor valor glicêmico, como massas de farinha branca e frituras. “Em geral, qualquer alimento que cause inflamação e liberação de radicais livres é danoso para o nosso corpo”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Assim como o açúcar, o consumo de sal também deve ser reduzido, pois o excesso de sódio pode piorar a circulação e favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares. “Tome cuidado redobrado com o sal escondido nos alimentos, principalmente nos industrializados. Poucos sabem, mas até mesmo o suco de caixinha possui sódio”, afirma a Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. Com relação aos alimentos industrializados, evite também aqueles que são ultraprocessados, como bolachas, guloseimas, sorvetes, bolos e produtos congelados e prontos para o consumo. “Quanto mais processado é o alimento, menor é o seu valor nutricional, pois perde vitaminas durante o processamento, além de conterem grande quantidade de aditivos e conservantes, favorecendo assim a inflamação e a ocorrência de deficiências nutricionais, doenças do coração, diabetes, colesterol e obesidade”, completa a médica.

Por fim, lembre-se de ingerir água diariamente para se manter hidratado. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano. Por ser o principal componente do plasma sanguíneo, a água é uma das responsáveis pelo transporte de nutrientes e dos produtos do metabolismo, além de auxiliar na eliminação de toxinas do organismo e atuar em processos fisiológicos como digestão, absorção e excreção de nutrientes”, finaliza a Dra. Marcella Garcez.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. MÁRIO FARINAZZO, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DRA. ALINE LAMAITA, DR. PAOLO RUBEZ

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Consumo de álcool durante a quarentena deve ser reduzido para evitar riscos à saúde

Devido à pandemia da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou recentemente que os governos limitassem o acesso a bebidas alcoólicas pela população.

 

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De acordo com a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora da Associação Brasileira de Nutrologia, tal recomendação está relacionada à preocupação do órgão com o abuso do álcool durante o período de isolamento social, que pode ser realmente prejudicial à saúde. “O consumo de álcool aumentou na quarentena, o que é problemático, visto que, entre outros problemas, a substância pode afetar a imunidade. Isso porque o álcool, quando em excesso, leva tempo para ser metabolizado pelo fígado e acaba entrando na corrente sanguínea, causando danos e alterações em diferentes órgãos. O organismo então passa a trabalhar em dobro na tentativa de retomar seu equilíbrio, assim sobrecarregando os mecanismos de defesa e resultando na queda da imunidade”, afirma a médica.

Além disso, de acordo com Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as bebidas alcoólicas desregulam o sono, favorecem o sangramento e causam desidratação. “O organismo precisa de água para metabolizar o álcool. No entanto, se não houver água suficiente, o organismo vai buscá-la nos tecidos periféricos para realizar o seu trabalho. E esse é o grande problema, pois a perda d’água afeta a pele, diminuindo o viço e colaborando para o ressecamento e a descamação”, explica. O médico ressalta também que, quanto mais elevado o teor alcóolico da bebida, mais difícil a recuperação da pele ou mais intenso o dano causado. “O consumo de bebidas alcoólicas ainda favorece um processo inflamatório na pele que, a longo prazo, pode causar envelhecimento precoce, com o surgimento de rugas, flacidez e linhas de expressão”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Por favorecer a desidratação, o álcool, além de aumentar a incidência de câimbras e dores musculares, ainda pode fazer com que o organismo retenha mais líquidos. “Como resultado, ficamos mais inchados e a pressão sobre as veias e artérias aumenta, o que pode contribuir para o surgimento de problemas vasculares como varizes e trombose”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de

Angiologia e Cirurgia Vascular. Existe ainda uma preocupação dos órgãos da saúde com relação às mudanças comportamentais causadas pelo álcool, que pode tornar o indivíduo mais intolerante e impulsivo, resultando, em muitos casos, em violência, principalmente a doméstica. “O aumento no consumo de bebida alcoólica durante a quarentena pode fazer com que o hábito se mantenha após o fim do período de reclusão, o que, a longo prazo, pode transformar-se em dependência”, diz a Dra. Marcella

E a desinformação não ajuda. Circulam notícias na internet afirmando que o consumo de álcool seria capaz de eliminar o novo Coronavírus do corpo humano, o que pode fazer com que mais pessoas aumentem a ingestão da substância durante o isolamento social. Mas a Dra. Marcella faz questão de ressaltar que a informação é um mito e não há nenhuma comprovação cientifica desse fato.

Porém, de acordo com a especialista, certas bebidas alcoólicas, quando consumidas com moderação, podem sim trazer benefícios à saúde. “O ideal então é limitar o consumo diário a, no máximo, uma taça de até 150ml e optar sempre pelas variedades que apresentam funcionalidades, como o vinho tinto e seco. O vinho tinto, na verdade, figura entre as bebidas alcoólicas mais saudáveis, pois, é fermentado e rico em polifenóis, como o resveratrol, que são substâncias com grande poder antioxidante”, afirma. Segundo a Dra. Aline Lamaita, quando ingerido na quantidade adequada, o vinho tinto ainda favorece a circulação e melhora a saúde cardiovascular.

A cerveja, por ser fermentada, também oferece benefícios à saúde, pois, assim como o vinho, também possui polifenóis, porém em quantidades menores. Logo, tem propriedades e funcionalidades benéficas ao organismo, lembrando que esses benefícios são obtidos com quantidades próximas a 300ml, uma lata, por dia e volumes maiores podem trazer maléficos que superam os efeitos positivos. “Os destilados, por sua vez, não são fontes de polifenóis e possuem maior concentração de álcool em sua composição, o que reduz seus benefícios à saúde. Além disso, bebidas como cachaça, vodca, whisky e tequila tendem a ser absorvidas mais rapidamente e, no geral, são mais agressivas para o fígado. Ou seja, devem ser evitadas ou limitadas a quantidades menores que uma dose diária”, destaca a médica.

A Dra. Marcella Garcez ainda afirma que, mesmo uma eventual e pequena quantidade de qualquer tipo de bebida alcoólica deve ser acompanhada do consumo de água, pois a hidratação adequada é fundamental para manter o organismo funcionando corretamente e obviamente a ingestão de água não deve ser realizada apenas junto às bebidas alcoólicas. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano, auxiliando, inclusive, na eliminação de toxinas. Por isso, seu consumo deve ser constante ao longo do dia”, completa.

Além disso, o Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que, após a ingestão de álcool, o ideal é apostar em uma alimentação leve e balanceada. “Como o fígado, que é o principal órgão responsável pela síntese de proteínas, já estará sobrecarregado na tentativa de metabolizar o álcool, o recomendado é que, depois de consumir bebidas alcóolicas, você evite alimentos pesados, como carnes vermelhas, dando preferência a carnes brancas cozidas e grelhadas, além de muita salada e fruta”, finaliza o médico.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ALINE LAMAITA, DR. ABDO SALOMÃO JR, DRA. PAOLA POMERANTZEFF, DR. PAOLO RUBEZ

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8 dicas para te ajudar a lidar com a ansiedade durante a pandemia do Coronavírus

Devido à pandemia do Coronavírus, estamos passando por um período de isolamento social com diversas mudanças em nossos hábitos rotineiros, o que pode ser extremamente estressante e, consequentemente, prejudicial à saúde mental.

 

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“O isolamento social impõe alterações importantes na rotina das pessoas, principalmente com relação às atividades fora de casa. Trabalhar, encontrar alguém e ir à academia são situações capazes de criar estímulos que ajudam a distrair a mente. Logo, ficar sem essas atividades faz com que a mente seja menos estimulada, o que, somado às incertezas sobre o futuro e as consequências da pandemia, pode causar grande ansiedade, principalmente em quem já tem predisposição ao problema”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Então, para ajudar você nesse momento, reunimos um time de especialistas para apontar maneiras de lidar com a ansiedade durante esse período de isolamento. Confira:

Entenda o momento – Para lidar com a ansiedade, o primeiro passo é identificar que você está ansioso. Então, observe se você está comendo demais, se seu humor está alterado ou se você não consegue dormir direito. Todos esses sinais são sintomas de um quadro ansioso. “Além disso, é importante reconhecer o momento pelo qual estamos passando. É um período diferente de tudo o que vivemos e que demorará para passar. Mas, cada dia é um dia. Hoje você pode estar ansioso, mas amanhã não. Então, adapte sua rotina para essa situação. Se estiver ansioso, evite situações estressantes”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Programe-se e ocupe a mente – Muitas pessoas ficam com a impressão de que estar em casa é não estar produzindo, por isso é importantíssimo ter um cronograma. “Para quem está fazendo home office, é necessário se organizar. Quanto mais o cérebro trabalhar, melhor. Quanto mais desafios e problemas a serem resolvidos, melhor”, afirma a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Uma boa dica, de acordo com o Dr. Paolo Rubez, é tirar o pijama assim que se levantar e programar o seu dia. “Procure ter horário para acordar, para comer e para dormir. Além disso, reserve um momento para praticar alguma atividade física, que aumenta a liberação de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar”, completa.

Desconecte-se – Vivemos conectados e queremos sempre acompanhar tudo o que está acontecendo. Como se não bastasse, devido ao Coronavírus, estamos expostos a uma grande quantidade de informação, o que pode ser extremamente estressante e ansiogênico. “Por isso, devemos segurar a vontade de ficar demasiadamente em redes sociais. Evite também procurar informações em excesso sobre o Coronavírus. Poupe-se. Se possível, visite as redes sociais apenas em dias intercalados para ajudar a diminuir a ansiedade desse momento”, recomenda o Dr. Mário Farinazzo.

Pause por um momento – Caso você esteja trabalhando em casa, a Dra. Beatriz Lassance, aconselha investir em pequenos descansos ao longo do dia. “A cada 2 horas levante-se, tome água, olhe pela janela, tome um café, converse com alguém ou faça 5 minutos de meditação. Esse é um processo importante para relaxar e desestressar”, destaca.

Faça coisas novas – Ao final do dia, desconecte-se e realize algo que te dê prazer. “Use esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para coisas que você queria fazer antes e não conseguia ou não teve atitude de começar. Cozinhe, comece algum projeto, leia um livro, brinque com seu filho. Procure criar objetivos e prazos para que você cumpra ao longo desse período”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez. Segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia, vale a pena aproveitar esse período de reclusão para aprender a cozinhar e preparar de refeições caseiras balanceadas. “Comece diminuindo o excesso de consumo de carboidratos, proteína animal e produtos industrializados e aumentando a ingestão de vegetais, que devem compor 75% do prato. A comida deve ser boa, gostosa e feita com ingredientes saudáveis”, diz.

Pratique o autocuidado – Uma boa estratégia para diminuir o estresse e a ansiedade é realizar uma rotina diária de cuidados com a pele. “Cuidar da pele é uma ótima maneira de manter a cabeça no lugar, pois o toque ajuda a reduzir o hormônio ligado ao estresse e estimula a parte do sistema nervoso que acalma o corpo e a mente”, afirma a especialista em Estética e Cosmetologia Isabel Piatti, embaixadora do Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisas Científicas (CIA) e Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Estética Científica (ABEC). Segundo o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, o método de skincare conhecido como skip-care é um bom caminho para quem não sabe por onde começar a cuidar da pele. “Para aderir, basta utilizar três produtos essenciais que vão manter sua pele bem cuidada: um bom sabonete de limpeza, um creme ou sérum hidratante e o filtro solar (usados nessa ordem)”, completa o médico.

Medite – Outra dica importante para diminuir a ansiedade é apostar na meditação e no mindfulsness. “Mindfullness significa viver em atenção plena, ou seja, conseguir vivenciar os momentos com todas as suas características emocionais e sensoriais, sem distrações. O mindfullness pode ser usado por qualquer pessoa que queira começar alguma prática de meditação, mas que não sabe como dar os primeiros passos, pois ajuda a gerenciar o stress e a ansiedade e a melhorar a concentração e a produtividade”, recomenda a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. “Comece praticando 15 minutos por dia de meditação. Procure um canto quieto e atente-se a sua respiração. Existem até aplicativos que te ajudam a fazer isso, como o Headspace e o Calm”, aconselha Dr. Mário Farinazzo.

Comunique-se com os outros – A falta de contato social também pode ser um fator ansiogênico. Então, utilize a tecnologia para minimizar a saudade dos familiares e amigos. “É muito importante manter esse contato com outras pessoas através dos aplicativos, pois isso ajuda a minimizar a ansiedade causada pela falta de contato social, já que comunicar-se promove a liberação de hormônios ligados ao bem-estar”, explica o médico Dr. Mário Farinazzo. “Um importante estudo de Harvard que já dura 75 anos mostra que pessoas que se consideram felizes são as que têm mais relações sociais. Então fale com esses amigos por telefone ou aplicativos, mantenha o seu convívio mesmo que por meios virtuais”, destaca a Dra. Beatriz Lassance.

Porém, é importante ressaltar que existem quadros de ansiedade graves e que necessitam de acompanhamento e tratamento médico. Então, caso as dicas acima não sejam suficientes para amenizar sua ansiedade, você deve consultar um profissional especializado, como um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra. E não há nem mesmo a necessidade de sair de casa, pois muitos profissionais da área da saúde, durante esse período de reclusão, estão realizando atendimento online. “A telemedicina é uma maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma de orientação aos pacientes”, afirma o Dr. Paolo Rubez. “O que propomos são orientações gerais, recomendações de direcionamento ao hospital, solicitação de exames, emissão de atestados, troca de receitas, terapêutica simples e medidas de suporte em um momento que os pacientes estão com o acesso restrito aos serviços de saúde. Então, converse com seu médico”, finaliza a Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, ginecologista membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

FONTES: DR. JARDIS VOLPE, DR. MÁRIO FARINAZZO, DR. PAOLO RUBEZ, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. ALINE LAMAITA, DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA, ISABEL LUIZA PIATTI

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terça-feira, 28 de abril de 2020

Quarentena: não é hora de fazer dietas restritivas, que podem prejudicar a saúde e o sistema imune

Com a quarentena pela qual estamos passando devido à pandemia do Coronavírus, muitas pessoas estão aproveitando para adquirir novos hábitos e realizar tarefas que antes não tinham tempo.

 

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Por exemplo, é comum que alguns utilizem desse momento para finalmente começar aquela dieta que vinha sendo adiada por meses, o que, segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e docente da Associação Brasileira de Nutrologia, não é recomendado. “A alimentação possui um papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, pois é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas. Por isso, qualquer mudança drástica nos hábitos alimentares sem acompanhamento médico, como restrição de grupos alimentares e diminuição de calorias e refeições, pode oferecer riscos à saúde, afetando, inclusive, o bom funcionamento do sistema imunológico, principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de carência nutricional prévia. Então, como o atendimento médico está comprometido pelo isolamento social, este não é o momento para iniciar qualquer dieta restritiva”, alerta.

É claro que aqueles que já eram adeptos à alguma dieta ou praticavam jejum intermitente podem continuar, mas sempre com acompanhamento médico periódico, mesmo que por telemedicina, para avaliar eventuais necessidades e intercorrências e assim evitar possíveis riscos à saúde. “A telemedicina é uma boa maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma importante de orientação”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A recomendação para evitar dietas restritivas e mudanças radicais nos hábitos alimentares não quer dizer, porém, que você deve sair comendo tudo o que vê pela frente. “Assim como a restrição alimentar, o consumo excessivo de calorias também pode desestabilizar a saúde e o sistema imune, além de favorecer o acúmulo de gordura, o envelhecimento precoce e o aparecimento de acne e problemas de circulação”, afirma a Dra. Marcella.

O ideal então é encontrar um meio termo, apostando na adoção de uma alimentação saudável, equilibrada, variada e natural e investindo em alimentos ricos em nutrientes como Vitamina A (cenoura e abóbora), Vitamina C (kiwi e laranja), Vitamina B6 (aveia e banana), Vitamina E (carnes e ovos), Selênio (arroz integral e castanha do pará) e Zinco (frango e grãos integrais). “Esse é um bom momento para iniciarmos bons hábitos de vida e introduzi-los na nossa rotina. Isso ajudará muito, pois quando voltarmos à vida normal, estaremos mais dispostos a seguir com a vida saudável, o que pode trazer muitos ganhos e prevenir uma série de doenças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Você pode usar esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para aprender a cozinhar e preparar refeições caseiras. Assim, além de comer mais saudavelmente, você ficará menos ansioso e mais relaxado, pois o hábito de cozinhar ajuda na redução do estresse.”

Além disso, é interessante também diminuir o consumo de alimentos prejudiciais. De acordo com a Dra. Marcella, o açúcar, por exemplo, não deve compor mais de 10% de todas as calorias ingeridas ao dia. “Além de virar reserva de gordura, o açúcar excedente pode se ligar e degradar proteínas de sustentação da pele em um processo conhecido como glicação, o que acelera o surgimento de rugas e flacidez”, destaca a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E o mesmo vale para os carboidratos, principalmente aqueles de menor valor glicêmico, como massas de farinha branca e frituras. “Em geral, qualquer alimento que cause inflamação e liberação de radicais livres é danoso para o nosso corpo”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Assim como o açúcar, o consumo de sal também deve ser reduzido, pois o excesso de sódio pode piorar a circulação e favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares. “Tome cuidado redobrado com o sal escondido nos alimentos, principalmente nos industrializados. Poucos sabem, mas até mesmo o suco de caixinha possui sódio”, afirma a Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. Com relação aos alimentos industrializados, evite também aqueles que são ultraprocessados, como bolachas, guloseimas, sorvetes, bolos e produtos congelados e prontos para o consumo. “Quanto mais processado é o alimento, menor é o seu valor nutricional, pois perde vitaminas durante o processamento, além de conterem grande quantidade de aditivos e conservantes, favorecendo assim a inflamação e a ocorrência de deficiências nutricionais, doenças do coração, diabetes, colesterol e obesidade”, completa a médica.

Por fim, lembre-se de ingerir água diariamente para se manter hidratado. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano. Por ser o principal componente do plasma sanguíneo, a água é uma das responsáveis pelo transporte de nutrientes e dos produtos do metabolismo, além de auxiliar na eliminação de toxinas do organismo e atuar em processos fisiológicos como digestão, absorção e excreção de nutrientes”, finaliza a Dra. Marcella Garcez.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. MÁRIO FARINAZZO, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DRA. ALINE LAMAITA, DR. PAOLO RUBEZ

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Quarentena: não é hora de fazer dietas restritivas, que podem prejudicar a saúde e o sistema imune publicado primeiro em https://marcioatalla.uol.com.br/

Quarentena: não é hora de fazer dietas restritivas, que podem prejudicar a saúde e o sistema imune

Com a quarentena pela qual estamos passando devido à pandemia do Coronavírus, muitas pessoas estão aproveitando para adquirir novos hábitos e realizar tarefas que antes não tinham tempo.

 

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COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

8 dicas para te ajudar a lidar com a ansiedade durante a pandemia do Coronavírus

 

Por exemplo, é comum que alguns utilizem desse momento para finalmente começar aquela dieta que vinha sendo adiada por meses, o que, segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e docente da Associação Brasileira de Nutrologia, não é recomendado. “A alimentação possui um papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, pois é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas. Por isso, qualquer mudança drástica nos hábitos alimentares sem acompanhamento médico, como restrição de grupos alimentares e diminuição de calorias e refeições, pode oferecer riscos à saúde, afetando, inclusive, o bom funcionamento do sistema imunológico, principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de carência nutricional prévia. Então, como o atendimento médico está comprometido pelo isolamento social, este não é o momento para iniciar qualquer dieta restritiva”, alerta.

É claro que aqueles que já eram adeptos à alguma dieta ou praticavam jejum intermitente podem continuar, mas sempre com acompanhamento médico periódico, mesmo que por telemedicina, para avaliar eventuais necessidades e intercorrências e assim evitar possíveis riscos à saúde. “A telemedicina é uma boa maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma importante de orientação”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A recomendação para evitar dietas restritivas e mudanças radicais nos hábitos alimentares não quer dizer, porém, que você deve sair comendo tudo o que vê pela frente. “Assim como a restrição alimentar, o consumo excessivo de calorias também pode desestabilizar a saúde e o sistema imune, além de favorecer o acúmulo de gordura, o envelhecimento precoce e o aparecimento de acne e problemas de circulação”, afirma a Dra. Marcella.

O ideal então é encontrar um meio termo, apostando na adoção de uma alimentação saudável, equilibrada, variada e natural e investindo em alimentos ricos em nutrientes como Vitamina A (cenoura e abóbora), Vitamina C (kiwi e laranja), Vitamina B6 (aveia e banana), Vitamina E (carnes e ovos), Selênio (arroz integral e castanha do pará) e Zinco (frango e grãos integrais). “Esse é um bom momento para iniciarmos bons hábitos de vida e introduzi-los na nossa rotina. Isso ajudará muito, pois quando voltarmos à vida normal, estaremos mais dispostos a seguir com a vida saudável, o que pode trazer muitos ganhos e prevenir uma série de doenças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Você pode usar esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para aprender a cozinhar e preparar refeições caseiras. Assim, além de comer mais saudavelmente, você ficará menos ansioso e mais relaxado, pois o hábito de cozinhar ajuda na redução do estresse.”

Além disso, é interessante também diminuir o consumo de alimentos prejudiciais. De acordo com a Dra. Marcella, o açúcar, por exemplo, não deve compor mais de 10% de todas as calorias ingeridas ao dia. “Além de virar reserva de gordura, o açúcar excedente pode se ligar e degradar proteínas de sustentação da pele em um processo conhecido como glicação, o que acelera o surgimento de rugas e flacidez”, destaca a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E o mesmo vale para os carboidratos, principalmente aqueles de menor valor glicêmico, como massas de farinha branca e frituras. “Em geral, qualquer alimento que cause inflamação e liberação de radicais livres é danoso para o nosso corpo”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Assim como o açúcar, o consumo de sal também deve ser reduzido, pois o excesso de sódio pode piorar a circulação e favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares. “Tome cuidado redobrado com o sal escondido nos alimentos, principalmente nos industrializados. Poucos sabem, mas até mesmo o suco de caixinha possui sódio”, afirma a Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. Com relação aos alimentos industrializados, evite também aqueles que são ultraprocessados, como bolachas, guloseimas, sorvetes, bolos e produtos congelados e prontos para o consumo. “Quanto mais processado é o alimento, menor é o seu valor nutricional, pois perde vitaminas durante o processamento, além de conterem grande quantidade de aditivos e conservantes, favorecendo assim a inflamação e a ocorrência de deficiências nutricionais, doenças do coração, diabetes, colesterol e obesidade”, completa a médica.

Por fim, lembre-se de ingerir água diariamente para se manter hidratado. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano. Por ser o principal componente do plasma sanguíneo, a água é uma das responsáveis pelo transporte de nutrientes e dos produtos do metabolismo, além de auxiliar na eliminação de toxinas do organismo e atuar em processos fisiológicos como digestão, absorção e excreção de nutrientes”, finaliza a Dra. Marcella Garcez.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. MÁRIO FARINAZZO, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DRA. ALINE LAMAITA, DR. PAOLO RUBEZ

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domingo, 26 de abril de 2020

Consumo de álcool durante a quarentena deve ser reduzido para evitar riscos à saúde

Devido à pandemia da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou recentemente que os governos limitassem o acesso a bebidas alcoólicas pela população.

 

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9 dicas para tornar suas refeições mais saudáveis durante a quarentena

COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

 

De acordo com a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora da Associação Brasileira de Nutrologia, tal recomendação está relacionada à preocupação do órgão com o abuso do álcool durante o período de isolamento social, que pode ser realmente prejudicial à saúde. “O consumo de álcool aumentou na quarentena, o que é problemático, visto que, entre outros problemas, a substância pode afetar a imunidade. Isso porque o álcool, quando em excesso, leva tempo para ser metabolizado pelo fígado e acaba entrando na corrente sanguínea, causando danos e alterações em diferentes órgãos. O organismo então passa a trabalhar em dobro na tentativa de retomar seu equilíbrio, assim sobrecarregando os mecanismos de defesa e resultando na queda da imunidade”, afirma a médica.

Além disso, de acordo com Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as bebidas alcoólicas desregulam o sono, favorecem o sangramento e causam desidratação. “O organismo precisa de água para metabolizar o álcool. No entanto, se não houver água suficiente, o organismo vai buscá-la nos tecidos periféricos para realizar o seu trabalho. E esse é o grande problema, pois a perda d’água afeta a pele, diminuindo o viço e colaborando para o ressecamento e a descamação”, explica. O médico ressalta também que, quanto mais elevado o teor alcóolico da bebida, mais difícil a recuperação da pele ou mais intenso o dano causado. “O consumo de bebidas alcoólicas ainda favorece um processo inflamatório na pele que, a longo prazo, pode causar envelhecimento precoce, com o surgimento de rugas, flacidez e linhas de expressão”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Por favorecer a desidratação, o álcool, além de aumentar a incidência de câimbras e dores musculares, ainda pode fazer com que o organismo retenha mais líquidos. “Como resultado, ficamos mais inchados e a pressão sobre as veias e artérias aumenta, o que pode contribuir para o surgimento de problemas vasculares como varizes e trombose”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de

Angiologia e Cirurgia Vascular. Existe ainda uma preocupação dos órgãos da saúde com relação às mudanças comportamentais causadas pelo álcool, que pode tornar o indivíduo mais intolerante e impulsivo, resultando, em muitos casos, em violência, principalmente a doméstica. “O aumento no consumo de bebida alcoólica durante a quarentena pode fazer com que o hábito se mantenha após o fim do período de reclusão, o que, a longo prazo, pode transformar-se em dependência”, diz a Dra. Marcella

E a desinformação não ajuda. Circulam notícias na internet afirmando que o consumo de álcool seria capaz de eliminar o novo Coronavírus do corpo humano, o que pode fazer com que mais pessoas aumentem a ingestão da substância durante o isolamento social. Mas a Dra. Marcella faz questão de ressaltar que a informação é um mito e não há nenhuma comprovação cientifica desse fato.

Porém, de acordo com a especialista, certas bebidas alcoólicas, quando consumidas com moderação, podem sim trazer benefícios à saúde. “O ideal então é limitar o consumo diário a, no máximo, uma taça de até 150ml e optar sempre pelas variedades que apresentam funcionalidades, como o vinho tinto e seco. O vinho tinto, na verdade, figura entre as bebidas alcoólicas mais saudáveis, pois, é fermentado e rico em polifenóis, como o resveratrol, que são substâncias com grande poder antioxidante”, afirma. Segundo a Dra. Aline Lamaita, quando ingerido na quantidade adequada, o vinho tinto ainda favorece a circulação e melhora a saúde cardiovascular.

A cerveja, por ser fermentada, também oferece benefícios à saúde, pois, assim como o vinho, também possui polifenóis, porém em quantidades menores. Logo, tem propriedades e funcionalidades benéficas ao organismo, lembrando que esses benefícios são obtidos com quantidades próximas a 300ml, uma lata, por dia e volumes maiores podem trazer maléficos que superam os efeitos positivos. “Os destilados, por sua vez, não são fontes de polifenóis e possuem maior concentração de álcool em sua composição, o que reduz seus benefícios à saúde. Além disso, bebidas como cachaça, vodca, whisky e tequila tendem a ser absorvidas mais rapidamente e, no geral, são mais agressivas para o fígado. Ou seja, devem ser evitadas ou limitadas a quantidades menores que uma dose diária”, destaca a médica.

A Dra. Marcella Garcez ainda afirma que, mesmo uma eventual e pequena quantidade de qualquer tipo de bebida alcoólica deve ser acompanhada do consumo de água, pois a hidratação adequada é fundamental para manter o organismo funcionando corretamente e obviamente a ingestão de água não deve ser realizada apenas junto às bebidas alcoólicas. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano, auxiliando, inclusive, na eliminação de toxinas. Por isso, seu consumo deve ser constante ao longo do dia”, completa.

Além disso, o Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que, após a ingestão de álcool, o ideal é apostar em uma alimentação leve e balanceada. “Como o fígado, que é o principal órgão responsável pela síntese de proteínas, já estará sobrecarregado na tentativa de metabolizar o álcool, o recomendado é que, depois de consumir bebidas alcóolicas, você evite alimentos pesados, como carnes vermelhas, dando preferência a carnes brancas cozidas e grelhadas, além de muita salada e fruta”, finaliza o médico.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ALINE LAMAITA, DR. ABDO SALOMÃO JR, DRA. PAOLA POMERANTZEFF, DR. PAOLO RUBEZ

O post Consumo de álcool durante a quarentena deve ser reduzido para evitar riscos à saúde apareceu primeiro em Marcio Atalla.


Consumo de álcool durante a quarentena deve ser reduzido para evitar riscos à saúde publicado primeiro em https://marcioatalla.uol.com.br/

Consumo de álcool durante a quarentena deve ser reduzido para evitar riscos à saúde

Devido à pandemia da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou recentemente que os governos limitassem o acesso a bebidas alcoólicas pela população.

 

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Além disso, de acordo com Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as bebidas alcoólicas desregulam o sono, favorecem o sangramento e causam desidratação. “O organismo precisa de água para metabolizar o álcool. No entanto, se não houver água suficiente, o organismo vai buscá-la nos tecidos periféricos para realizar o seu trabalho. E esse é o grande problema, pois a perda d’água afeta a pele, diminuindo o viço e colaborando para o ressecamento e a descamação”, explica. O médico ressalta também que, quanto mais elevado o teor alcóolico da bebida, mais difícil a recuperação da pele ou mais intenso o dano causado. “O consumo de bebidas alcoólicas ainda favorece um processo inflamatório na pele que, a longo prazo, pode causar envelhecimento precoce, com o surgimento de rugas, flacidez e linhas de expressão”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Por favorecer a desidratação, o álcool, além de aumentar a incidência de câimbras e dores musculares, ainda pode fazer com que o organismo retenha mais líquidos. “Como resultado, ficamos mais inchados e a pressão sobre as veias e artérias aumenta, o que pode contribuir para o surgimento de problemas vasculares como varizes e trombose”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de

Angiologia e Cirurgia Vascular. Existe ainda uma preocupação dos órgãos da saúde com relação às mudanças comportamentais causadas pelo álcool, que pode tornar o indivíduo mais intolerante e impulsivo, resultando, em muitos casos, em violência, principalmente a doméstica. “O aumento no consumo de bebida alcoólica durante a quarentena pode fazer com que o hábito se mantenha após o fim do período de reclusão, o que, a longo prazo, pode transformar-se em dependência”, diz a Dra. Marcella

E a desinformação não ajuda. Circulam notícias na internet afirmando que o consumo de álcool seria capaz de eliminar o novo Coronavírus do corpo humano, o que pode fazer com que mais pessoas aumentem a ingestão da substância durante o isolamento social. Mas a Dra. Marcella faz questão de ressaltar que a informação é um mito e não há nenhuma comprovação cientifica desse fato.

Porém, de acordo com a especialista, certas bebidas alcoólicas, quando consumidas com moderação, podem sim trazer benefícios à saúde. “O ideal então é limitar o consumo diário a, no máximo, uma taça de até 150ml e optar sempre pelas variedades que apresentam funcionalidades, como o vinho tinto e seco. O vinho tinto, na verdade, figura entre as bebidas alcoólicas mais saudáveis, pois, é fermentado e rico em polifenóis, como o resveratrol, que são substâncias com grande poder antioxidante”, afirma. Segundo a Dra. Aline Lamaita, quando ingerido na quantidade adequada, o vinho tinto ainda favorece a circulação e melhora a saúde cardiovascular.

A cerveja, por ser fermentada, também oferece benefícios à saúde, pois, assim como o vinho, também possui polifenóis, porém em quantidades menores. Logo, tem propriedades e funcionalidades benéficas ao organismo, lembrando que esses benefícios são obtidos com quantidades próximas a 300ml, uma lata, por dia e volumes maiores podem trazer maléficos que superam os efeitos positivos. “Os destilados, por sua vez, não são fontes de polifenóis e possuem maior concentração de álcool em sua composição, o que reduz seus benefícios à saúde. Além disso, bebidas como cachaça, vodca, whisky e tequila tendem a ser absorvidas mais rapidamente e, no geral, são mais agressivas para o fígado. Ou seja, devem ser evitadas ou limitadas a quantidades menores que uma dose diária”, destaca a médica.

A Dra. Marcella Garcez ainda afirma que, mesmo uma eventual e pequena quantidade de qualquer tipo de bebida alcoólica deve ser acompanhada do consumo de água, pois a hidratação adequada é fundamental para manter o organismo funcionando corretamente e obviamente a ingestão de água não deve ser realizada apenas junto às bebidas alcoólicas. “A água exerce diversas atividades essenciais que garantem o funcionamento adequado do corpo humano, auxiliando, inclusive, na eliminação de toxinas. Por isso, seu consumo deve ser constante ao longo do dia”, completa.

Além disso, o Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que, após a ingestão de álcool, o ideal é apostar em uma alimentação leve e balanceada. “Como o fígado, que é o principal órgão responsável pela síntese de proteínas, já estará sobrecarregado na tentativa de metabolizar o álcool, o recomendado é que, depois de consumir bebidas alcóolicas, você evite alimentos pesados, como carnes vermelhas, dando preferência a carnes brancas cozidas e grelhadas, além de muita salada e fruta”, finaliza o médico.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ALINE LAMAITA, DR. ABDO SALOMÃO JR, DRA. PAOLA POMERANTZEFF, DR. PAOLO RUBEZ

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sexta-feira, 24 de abril de 2020

8 dicas para te ajudar a lidar com a ansiedade durante a pandemia do Coronavírus

Devido à pandemia do Coronavírus, estamos passando por um período de isolamento social com diversas mudanças em nossos hábitos rotineiros, o que pode ser extremamente estressante e, consequentemente, prejudicial à saúde mental.

 

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“O isolamento social impõe alterações importantes na rotina das pessoas, principalmente com relação às atividades fora de casa. Trabalhar, encontrar alguém e ir à academia são situações capazes de criar estímulos que ajudam a distrair a mente. Logo, ficar sem essas atividades faz com que a mente seja menos estimulada, o que, somado às incertezas sobre o futuro e as consequências da pandemia, pode causar grande ansiedade, principalmente em quem já tem predisposição ao problema”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Então, para ajudar você nesse momento, reunimos um time de especialistas para apontar maneiras de lidar com a ansiedade durante esse período de isolamento. Confira:

Entenda o momento – Para lidar com a ansiedade, o primeiro passo é identificar que você está ansioso. Então, observe se você está comendo demais, se seu humor está alterado ou se você não consegue dormir direito. Todos esses sinais são sintomas de um quadro ansioso. “Além disso, é importante reconhecer o momento pelo qual estamos passando. É um período diferente de tudo o que vivemos e que demorará para passar. Mas, cada dia é um dia. Hoje você pode estar ansioso, mas amanhã não. Então, adapte sua rotina para essa situação. Se estiver ansioso, evite situações estressantes”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Programe-se e ocupe a mente – Muitas pessoas ficam com a impressão de que estar em casa é não estar produzindo, por isso é importantíssimo ter um cronograma. “Para quem está fazendo home office, é necessário se organizar. Quanto mais o cérebro trabalhar, melhor. Quanto mais desafios e problemas a serem resolvidos, melhor”, afirma a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Uma boa dica, de acordo com o Dr. Paolo Rubez, é tirar o pijama assim que se levantar e programar o seu dia. “Procure ter horário para acordar, para comer e para dormir. Além disso, reserve um momento para praticar alguma atividade física, que aumenta a liberação de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar”, completa.

Desconecte-se – Vivemos conectados e queremos sempre acompanhar tudo o que está acontecendo. Como se não bastasse, devido ao Coronavírus, estamos expostos a uma grande quantidade de informação, o que pode ser extremamente estressante e ansiogênico. “Por isso, devemos segurar a vontade de ficar demasiadamente em redes sociais. Evite também procurar informações em excesso sobre o Coronavírus. Poupe-se. Se possível, visite as redes sociais apenas em dias intercalados para ajudar a diminuir a ansiedade desse momento”, recomenda o Dr. Mário Farinazzo.

Pause por um momento – Caso você esteja trabalhando em casa, a Dra. Beatriz Lassance, aconselha investir em pequenos descansos ao longo do dia. “A cada 2 horas levante-se, tome água, olhe pela janela, tome um café, converse com alguém ou faça 5 minutos de meditação. Esse é um processo importante para relaxar e desestressar”, destaca.

Faça coisas novas – Ao final do dia, desconecte-se e realize algo que te dê prazer. “Use esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para coisas que você queria fazer antes e não conseguia ou não teve atitude de começar. Cozinhe, comece algum projeto, leia um livro, brinque com seu filho. Procure criar objetivos e prazos para que você cumpra ao longo desse período”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez. Segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia, vale a pena aproveitar esse período de reclusão para aprender a cozinhar e preparar de refeições caseiras balanceadas. “Comece diminuindo o excesso de consumo de carboidratos, proteína animal e produtos industrializados e aumentando a ingestão de vegetais, que devem compor 75% do prato. A comida deve ser boa, gostosa e feita com ingredientes saudáveis”, diz.

Pratique o autocuidado – Uma boa estratégia para diminuir o estresse e a ansiedade é realizar uma rotina diária de cuidados com a pele. “Cuidar da pele é uma ótima maneira de manter a cabeça no lugar, pois o toque ajuda a reduzir o hormônio ligado ao estresse e estimula a parte do sistema nervoso que acalma o corpo e a mente”, afirma a especialista em Estética e Cosmetologia Isabel Piatti, embaixadora do Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisas Científicas (CIA) e Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Estética Científica (ABEC). Segundo o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, o método de skincare conhecido como skip-care é um bom caminho para quem não sabe por onde começar a cuidar da pele. “Para aderir, basta utilizar três produtos essenciais que vão manter sua pele bem cuidada: um bom sabonete de limpeza, um creme ou sérum hidratante e o filtro solar (usados nessa ordem)”, completa o médico.

Medite – Outra dica importante para diminuir a ansiedade é apostar na meditação e no mindfulsness. “Mindfullness significa viver em atenção plena, ou seja, conseguir vivenciar os momentos com todas as suas características emocionais e sensoriais, sem distrações. O mindfullness pode ser usado por qualquer pessoa que queira começar alguma prática de meditação, mas que não sabe como dar os primeiros passos, pois ajuda a gerenciar o stress e a ansiedade e a melhorar a concentração e a produtividade”, recomenda a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. “Comece praticando 15 minutos por dia de meditação. Procure um canto quieto e atente-se a sua respiração. Existem até aplicativos que te ajudam a fazer isso, como o Headspace e o Calm”, aconselha Dr. Mário Farinazzo.

Comunique-se com os outros – A falta de contato social também pode ser um fator ansiogênico. Então, utilize a tecnologia para minimizar a saudade dos familiares e amigos. “É muito importante manter esse contato com outras pessoas através dos aplicativos, pois isso ajuda a minimizar a ansiedade causada pela falta de contato social, já que comunicar-se promove a liberação de hormônios ligados ao bem-estar”, explica o médico Dr. Mário Farinazzo. “Um importante estudo de Harvard que já dura 75 anos mostra que pessoas que se consideram felizes são as que têm mais relações sociais. Então fale com esses amigos por telefone ou aplicativos, mantenha o seu convívio mesmo que por meios virtuais”, destaca a Dra. Beatriz Lassance.

Porém, é importante ressaltar que existem quadros de ansiedade graves e que necessitam de acompanhamento e tratamento médico. Então, caso as dicas acima não sejam suficientes para amenizar sua ansiedade, você deve consultar um profissional especializado, como um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra. E não há nem mesmo a necessidade de sair de casa, pois muitos profissionais da área da saúde, durante esse período de reclusão, estão realizando atendimento online. “A telemedicina é uma maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma de orientação aos pacientes”, afirma o Dr. Paolo Rubez. “O que propomos são orientações gerais, recomendações de direcionamento ao hospital, solicitação de exames, emissão de atestados, troca de receitas, terapêutica simples e medidas de suporte em um momento que os pacientes estão com o acesso restrito aos serviços de saúde. Então, converse com seu médico”, finaliza a Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, ginecologista membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

FONTES: DR. JARDIS VOLPE, DR. MÁRIO FARINAZZO, DR. PAOLO RUBEZ, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. ALINE LAMAITA, DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA, ISABEL LUIZA PIATTI

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8 dicas para te ajudar a lidar com a ansiedade durante a pandemia do Coronavírus

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“O isolamento social impõe alterações importantes na rotina das pessoas, principalmente com relação às atividades fora de casa. Trabalhar, encontrar alguém e ir à academia são situações capazes de criar estímulos que ajudam a distrair a mente. Logo, ficar sem essas atividades faz com que a mente seja menos estimulada, o que, somado às incertezas sobre o futuro e as consequências da pandemia, pode causar grande ansiedade, principalmente em quem já tem predisposição ao problema”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Então, para ajudar você nesse momento, reunimos um time de especialistas para apontar maneiras de lidar com a ansiedade durante esse período de isolamento. Confira:

Entenda o momento – Para lidar com a ansiedade, o primeiro passo é identificar que você está ansioso. Então, observe se você está comendo demais, se seu humor está alterado ou se você não consegue dormir direito. Todos esses sinais são sintomas de um quadro ansioso. “Além disso, é importante reconhecer o momento pelo qual estamos passando. É um período diferente de tudo o que vivemos e que demorará para passar. Mas, cada dia é um dia. Hoje você pode estar ansioso, mas amanhã não. Então, adapte sua rotina para essa situação. Se estiver ansioso, evite situações estressantes”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Programe-se e ocupe a mente – Muitas pessoas ficam com a impressão de que estar em casa é não estar produzindo, por isso é importantíssimo ter um cronograma. “Para quem está fazendo home office, é necessário se organizar. Quanto mais o cérebro trabalhar, melhor. Quanto mais desafios e problemas a serem resolvidos, melhor”, afirma a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Uma boa dica, de acordo com o Dr. Paolo Rubez, é tirar o pijama assim que se levantar e programar o seu dia. “Procure ter horário para acordar, para comer e para dormir. Além disso, reserve um momento para praticar alguma atividade física, que aumenta a liberação de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar”, completa.

Desconecte-se – Vivemos conectados e queremos sempre acompanhar tudo o que está acontecendo. Como se não bastasse, devido ao Coronavírus, estamos expostos a uma grande quantidade de informação, o que pode ser extremamente estressante e ansiogênico. “Por isso, devemos segurar a vontade de ficar demasiadamente em redes sociais. Evite também procurar informações em excesso sobre o Coronavírus. Poupe-se. Se possível, visite as redes sociais apenas em dias intercalados para ajudar a diminuir a ansiedade desse momento”, recomenda o Dr. Mário Farinazzo.

Pause por um momento – Caso você esteja trabalhando em casa, a Dra. Beatriz Lassance, aconselha investir em pequenos descansos ao longo do dia. “A cada 2 horas levante-se, tome água, olhe pela janela, tome um café, converse com alguém ou faça 5 minutos de meditação. Esse é um processo importante para relaxar e desestressar”, destaca.

Faça coisas novas – Ao final do dia, desconecte-se e realize algo que te dê prazer. “Use esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para coisas que você queria fazer antes e não conseguia ou não teve atitude de começar. Cozinhe, comece algum projeto, leia um livro, brinque com seu filho. Procure criar objetivos e prazos para que você cumpra ao longo desse período”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez. Segundo a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia, vale a pena aproveitar esse período de reclusão para aprender a cozinhar e preparar de refeições caseiras balanceadas. “Comece diminuindo o excesso de consumo de carboidratos, proteína animal e produtos industrializados e aumentando a ingestão de vegetais, que devem compor 75% do prato. A comida deve ser boa, gostosa e feita com ingredientes saudáveis”, diz.

Pratique o autocuidado – Uma boa estratégia para diminuir o estresse e a ansiedade é realizar uma rotina diária de cuidados com a pele. “Cuidar da pele é uma ótima maneira de manter a cabeça no lugar, pois o toque ajuda a reduzir o hormônio ligado ao estresse e estimula a parte do sistema nervoso que acalma o corpo e a mente”, afirma a especialista em Estética e Cosmetologia Isabel Piatti, embaixadora do Centro e Instituto Internacional de Aprimoramento e Pesquisas Científicas (CIA) e Membro do Conselho Científico da Academia Brasileira de Estética Científica (ABEC). Segundo o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, o método de skincare conhecido como skip-care é um bom caminho para quem não sabe por onde começar a cuidar da pele. “Para aderir, basta utilizar três produtos essenciais que vão manter sua pele bem cuidada: um bom sabonete de limpeza, um creme ou sérum hidratante e o filtro solar (usados nessa ordem)”, completa o médico.

Medite – Outra dica importante para diminuir a ansiedade é apostar na meditação e no mindfulsness. “Mindfullness significa viver em atenção plena, ou seja, conseguir vivenciar os momentos com todas as suas características emocionais e sensoriais, sem distrações. O mindfullness pode ser usado por qualquer pessoa que queira começar alguma prática de meditação, mas que não sabe como dar os primeiros passos, pois ajuda a gerenciar o stress e a ansiedade e a melhorar a concentração e a produtividade”, recomenda a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. “Comece praticando 15 minutos por dia de meditação. Procure um canto quieto e atente-se a sua respiração. Existem até aplicativos que te ajudam a fazer isso, como o Headspace e o Calm”, aconselha Dr. Mário Farinazzo.

Comunique-se com os outros – A falta de contato social também pode ser um fator ansiogênico. Então, utilize a tecnologia para minimizar a saudade dos familiares e amigos. “É muito importante manter esse contato com outras pessoas através dos aplicativos, pois isso ajuda a minimizar a ansiedade causada pela falta de contato social, já que comunicar-se promove a liberação de hormônios ligados ao bem-estar”, explica o médico Dr. Mário Farinazzo. “Um importante estudo de Harvard que já dura 75 anos mostra que pessoas que se consideram felizes são as que têm mais relações sociais. Então fale com esses amigos por telefone ou aplicativos, mantenha o seu convívio mesmo que por meios virtuais”, destaca a Dra. Beatriz Lassance.

Porém, é importante ressaltar que existem quadros de ansiedade graves e que necessitam de acompanhamento e tratamento médico. Então, caso as dicas acima não sejam suficientes para amenizar sua ansiedade, você deve consultar um profissional especializado, como um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra. E não há nem mesmo a necessidade de sair de casa, pois muitos profissionais da área da saúde, durante esse período de reclusão, estão realizando atendimento online. “A telemedicina é uma maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Ela não substitui a consulta presencial, mas serve como uma forma de orientação aos pacientes”, afirma o Dr. Paolo Rubez. “O que propomos são orientações gerais, recomendações de direcionamento ao hospital, solicitação de exames, emissão de atestados, troca de receitas, terapêutica simples e medidas de suporte em um momento que os pacientes estão com o acesso restrito aos serviços de saúde. Então, converse com seu médico”, finaliza a Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, ginecologista membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

FONTES: DR. JARDIS VOLPE, DR. MÁRIO FARINAZZO, DR. PAOLO RUBEZ, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. ALINE LAMAITA, DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA, ISABEL LUIZA PIATTI

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

Não é apenas a idade avançada que eleva as chances de alguém desenvolver uma forma grave do vírus COVID-19, mas também indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como Diabetes e Hipertensão.

 

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9 fatos que você precisa saber sobre vitamina D

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Essas doenças enfraquecem o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de defesa do, permitindo que o vírus se dissemine pelo sangue até chegar ao pulmão, gerando uma infecção.

A Diabetes e a Hipertensão, debilitam os neutrófilos, o tipo de glóbulo branco mais numeroso em nosso corpo e que atua como nossa primeira linha de defesa diante de ameaças, contra bactérias e vírus. Os neutrófilos envolvem e eliminam o invasor por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o vírus tão rapidamente como seria necessário. Quanto mais descontroladas e de longo prazo forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca uma pneumonia.

Tendo em vista as considerações acima, uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. O conceito de alimentação saudável se baseia em alimentos in natura, deve ser variada pois evita a monotonia alimentar, colorida para conter todas as vitaminas e minerais, harmoniosa para garantir a quantidade adequada a cada indivíduo.

Confira alguns pontos fundamentais na dieta que a nutricionista especialista em doenças crônicas não transmissíveis, Adriana Stavro listou para vocês:

Faça pelo menos 5 refeições diárias. (café da manhã, almoço e jantar e 2 lanches)

Inclua diariamente 2 porções de grãos integrais (arroz, trigo, chia, linhaça e outros grãos). Eles colaboram para o controle das taxas glicêmicas e suas fibras promovem maior saciedade, o que é importante para a manutenção do peso

Coma diariamente pelo menos 2 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches

Consuma aveia sempre que possível junto com as preparações. Pode ser com as frutas no café da manhã ou nos lanches, com iogurtes, na sopa. Ela é rica em uma fibra solúvel chamada beta glucana, que aumenta a sensibilidade à insulina e evita os picos de açúcar no sangue

2 porções de carnes magras (almoço e jantar). A carne vermelha é muito importante na dieta, pela grande quantidade de proteínas, ferro e vitamina B12. Mas prefira os cortes magros, que possuem menos gordura saturada, como o lagarto, o patinho e a alcatra. Entre as carnes brancas, o peixe é o mais indicado, especialmente o salmão e a sardinha, fontes de ômega 3. Outa opção é o frango sem pele

Frituras devem ser deixadas de lado e dar lugar para alimentos assados e grelhados
Evite refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos recheados

Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

Use ervas frescas como salsinha e cebolinha para temperar as preparações

Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.

Hidrate-se. O ideal é ingerir de 35 a 40 ml de água por quilograma de peso corporal por dia. Significa que uma pessoa que pesa 60 kg deve beber, em média, 2,5 litros de água diariamente. Quem pratica esportes deve beber ainda um pouco mais. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições

Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias

Evite bebidas alcoólicas e o fumo

Por: Adriana Stavro

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COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

Não é apenas a idade avançada que eleva as chances de alguém desenvolver uma forma grave do vírus COVID-19, mas também indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como Diabetes e Hipertensão.

 

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Dieta, treino, suplementos e tudo que você precisa para não perder massa muscular na quarentena

Isolamento: cuidados com saúde mental também reforçam sistema imunológico; saiba dicas de médicos

 

Essas doenças enfraquecem o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de defesa do, permitindo que o vírus se dissemine pelo sangue até chegar ao pulmão, gerando uma infecção.

A Diabetes e a Hipertensão, debilitam os neutrófilos, o tipo de glóbulo branco mais numeroso em nosso corpo e que atua como nossa primeira linha de defesa diante de ameaças, contra bactérias e vírus. Os neutrófilos envolvem e eliminam o invasor por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o vírus tão rapidamente como seria necessário. Quanto mais descontroladas e de longo prazo forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca uma pneumonia.

Tendo em vista as considerações acima, uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. O conceito de alimentação saudável se baseia em alimentos in natura, deve ser variada pois evita a monotonia alimentar, colorida para conter todas as vitaminas e minerais, harmoniosa para garantir a quantidade adequada a cada indivíduo.

Confira alguns pontos fundamentais na dieta que a nutricionista especialista em doenças crônicas não transmissíveis, Adriana Stavro listou para vocês:

Faça pelo menos 5 refeições diárias. (café da manhã, almoço e jantar e 2 lanches)

Inclua diariamente 2 porções de grãos integrais (arroz, trigo, chia, linhaça e outros grãos). Eles colaboram para o controle das taxas glicêmicas e suas fibras promovem maior saciedade, o que é importante para a manutenção do peso

Coma diariamente pelo menos 2 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches

Consuma aveia sempre que possível junto com as preparações. Pode ser com as frutas no café da manhã ou nos lanches, com iogurtes, na sopa. Ela é rica em uma fibra solúvel chamada beta glucana, que aumenta a sensibilidade à insulina e evita os picos de açúcar no sangue

2 porções de carnes magras (almoço e jantar). A carne vermelha é muito importante na dieta, pela grande quantidade de proteínas, ferro e vitamina B12. Mas prefira os cortes magros, que possuem menos gordura saturada, como o lagarto, o patinho e a alcatra. Entre as carnes brancas, o peixe é o mais indicado, especialmente o salmão e a sardinha, fontes de ômega 3. Outa opção é o frango sem pele

Frituras devem ser deixadas de lado e dar lugar para alimentos assados e grelhados
Evite refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos recheados

Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

Use ervas frescas como salsinha e cebolinha para temperar as preparações

Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.

Hidrate-se. O ideal é ingerir de 35 a 40 ml de água por quilograma de peso corporal por dia. Significa que uma pessoa que pesa 60 kg deve beber, em média, 2,5 litros de água diariamente. Quem pratica esportes deve beber ainda um pouco mais. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições

Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias

Evite bebidas alcoólicas e o fumo

Por: Adriana Stavro

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COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos publicado primeiro em https://marcioatalla.uol.com.br/

COVID 19 – Hipertensos e diabéticos, como cuidar destes pacientes para diminuir os riscos

Não é apenas a idade avançada que eleva as chances de alguém desenvolver uma forma grave do vírus COVID-19, mas também indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como Diabetes e Hipertensão.

 

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A Diabetes e a Hipertensão, debilitam os neutrófilos, o tipo de glóbulo branco mais numeroso em nosso corpo e que atua como nossa primeira linha de defesa diante de ameaças, contra bactérias e vírus. Os neutrófilos envolvem e eliminam o invasor por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o vírus tão rapidamente como seria necessário. Quanto mais descontroladas e de longo prazo forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca uma pneumonia.

Tendo em vista as considerações acima, uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. O conceito de alimentação saudável se baseia em alimentos in natura, deve ser variada pois evita a monotonia alimentar, colorida para conter todas as vitaminas e minerais, harmoniosa para garantir a quantidade adequada a cada indivíduo.

Confira alguns pontos fundamentais na dieta que a nutricionista especialista em doenças crônicas não transmissíveis, Adriana Stavro listou para vocês:

Faça pelo menos 5 refeições diárias. (café da manhã, almoço e jantar e 2 lanches)

Inclua diariamente 2 porções de grãos integrais (arroz, trigo, chia, linhaça e outros grãos). Eles colaboram para o controle das taxas glicêmicas e suas fibras promovem maior saciedade, o que é importante para a manutenção do peso

Coma diariamente pelo menos 2 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches

Consuma aveia sempre que possível junto com as preparações. Pode ser com as frutas no café da manhã ou nos lanches, com iogurtes, na sopa. Ela é rica em uma fibra solúvel chamada beta glucana, que aumenta a sensibilidade à insulina e evita os picos de açúcar no sangue

2 porções de carnes magras (almoço e jantar). A carne vermelha é muito importante na dieta, pela grande quantidade de proteínas, ferro e vitamina B12. Mas prefira os cortes magros, que possuem menos gordura saturada, como o lagarto, o patinho e a alcatra. Entre as carnes brancas, o peixe é o mais indicado, especialmente o salmão e a sardinha, fontes de ômega 3. Outa opção é o frango sem pele

Frituras devem ser deixadas de lado e dar lugar para alimentos assados e grelhados
Evite refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos recheados

Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

Use ervas frescas como salsinha e cebolinha para temperar as preparações

Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.

Hidrate-se. O ideal é ingerir de 35 a 40 ml de água por quilograma de peso corporal por dia. Significa que uma pessoa que pesa 60 kg deve beber, em média, 2,5 litros de água diariamente. Quem pratica esportes deve beber ainda um pouco mais. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições

Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias

Evite bebidas alcoólicas e o fumo

Por: Adriana Stavro

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Benefícios do Cravo-da-Índia


Você sabe o que o cravo pode fazer por sua saúde? Ele é rico em óleos essenciais, com ação analgésica e anti-séptica. Conheça mais sobre essa especiaria.

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terça-feira, 21 de abril de 2020

9 dicas para tornar suas refeições mais saudáveis durante a quarentena

Devido à pandemia do Coronavírus, estamos passando por um período de isolamento social que fez com que nossas rotinas e hábitos mudassem completamente.

 

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Mas podemos enxergar esse momento de forma positiva e aproveitá-lo para criar novos hábitos mais saudáveis, como manter uma alimentação balanceada. “Esse é um bom momento para iniciarmos bons hábitos de vida e introduzi-los na nossa rotina. Isso ajudará muito, pois quando voltarmos à vida normal, estaremos mais dispostos a seguir com a vida saudável, o que pode trazer muitos ganhos e prevenir uma série de doenças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Por exemplo, você pode usar esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para aprender a cozinhar e preparar refeições caseiras. Assim, além de comer mais saudavelmente, você ficará menos ansioso e mais relaxado, pois o hábito de cozinhar ajuda na redução do estresse.”

De acordo com a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora da Associação Brasileira de Nutrologia, uma boa alimentação é fundamental nesse momento, pois possui papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, sendo responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas, inclusive as imunológicas. “Uma alimentação equilibrada, variada, colorida, com alimentos os mais naturais e funcionais possíveis, associada a uma hidratação adequada, certamente vai ajudar o organismo a ter respostas mais favoráveis do sistema imune”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia. Mas, se você não sabe por onde começar a se alimentar bem, confira abaixo algumas dicas para cozinhar refeições mais saudáveis em casa:

Compre alimentos frescos e congelados: Não há nada que substitua a compra de frutas, carnes e legumes frescos. Isso não quer dizer, porém, que você deve ignorar a seção de alimentos congelados do supermercado. Ao contrário do que muitos pensam, nem todo alimento congelado é necessariamente prejudicial à saúde. “Além de serem mais práticos, duráveis e baratos, alguns alimentos congelados podem até mesmo conter níveis mais elevados de certos nutrientes do que os alimentos frescos. Isso porque os vegetais congelados mantêm as características nutrológicas do momento em que foram congelados, enquanto alimentos frescos podem perder nutrientes conforme os dias passam”, explica a médica. Dessa forma, alimentos congelados, em alguns casos, podem ser excelentes opções, principalmente no momento pelo qual estamos passando, em que alimentos frescos podem não estar disponíveis a todo momento e devemos evitar as idas constantes ao mercado.

Mantenha sua dispensa cheia: Para evitar ter que sair de casa com frequência para ir ao mercado e ainda assim estar preparado para cozinhar suas refeições, compre uma quantidade suficiente de alimentos para a semana ou para o mês, por exemplo, dando preferência aos alimentos não perecíveis. “Uma boa ideia é preencher sua dispensa com alimentos como grãos, incluindo lentilhas e ervilhas, e cereais integrais, como aveia, quinoa e amaranto, que são excelentes para fazer refeições rápidas quando você não possui muitas opções disponíveis na dispensa”, recomenda a especialista.

Atenção aos óleos: Na hora de escolher com qual óleo cozinhar, uma boa opção é apostar no azeite de oliva, que possui uma série de benefícios para a saúde. “O azeite de oliva tem propriedades antioxidantes, além de promover a melhora da saúde cardiovascular e cerebral”, destaca a Dra. Marcella. “Porém o azeite de oliva não serve para fazer frituras de imersão, pois seu ponto de fumaça, temperatura em que a gordura queima, é baixo e esse modo de preparo piora as características dos alimentos. Portanto, deve ser evitado nesse período”, alerta.

Aposte nos temperos simples: Ao invés de usar temperos comprados prontos, que são geralmente repletos de sal, açúcar e gorduras trans, a Dra. Marcella recomenda que você utilize ingredientes simples na hora de temperar suas refeições. “Para temperar uma salada, por exemplo, você pode optar pelo limão, que, além de adicionar um sabor cítrico ao prato, é rico em Vitamina C, poderoso antioxidante capaz de combater os radicais livres e melhorar a imunidade”, explica a nutróloga. “Outra opção são as ervas verdes frescas, como coentro, salsinha, cebolinha, manjericão, tomilho, alecrim, sálvia e orégano, que vão melhorar o sabor de seus pratos enquanto oferecem benefícios à saúde, pois são antioxidantes e melhoram as funções digestivas.”

Invista nas gorduras boas e proteínas magras: Apesar das gorduras serem parte importante da dieta, é fundamental consumi-las com moderação e da maneira certa. “Gorduras saturadas, mesmo as de origem vegetal, e frituras de imersão são alimentos ricos em gorduras que, em quantidades excessivas, são prejudiciais à saúde, podendo desencadear processos inflamatórios e doenças cardiovasculares. Por isso, o ideal é evitar esses alimentos. No lugar, prefira opções ricas em gorduras boas, como abacate, nozes, sementes e castanhas, que possuem funcionalidades benéficas. Além disso, o consumo de peixes de água fria, como salmão, e sardinha também é interessante, visto que são ricos em ômega-3”, afirma a médica. O mesmo vale para proteínas, que, apesar de serem essenciais para a manutenção das estruturas e funções do organismo, devem ser consumidas sem excesso. “O ideal é que você prefira alimentos com quantidades menores de gorduras, que devem ser consumidos preferencialmente assados, cozidos ou grelhados. Se possível, dê preferência também às opções orgânicas.”

Aposte nas fibras: De acordo com a especialista, uma dieta rica em fibras é essencial para manter seu sistema digestivo balanceado e seu organismo funcionando corretamente. Por isso, além de consumir uma grande quantidade de vegetais, frutas, cereais integrais e grãos, invista também em prebióticos, que podem aprimorar a diversidade de bactérias boas na microbiota intestinal. Então, procure incluir em suas refeições farelos, frutas secas e sementes ricas em fibras.

Evite o açúcar e os carboidratos: “Em geral, qualquer alimento que cause inflamação e liberação de radicais livres é danoso para o nosso corpo. Os mais comuns são os carboidratos de menor valor glicêmico como açúcares, massas de farinha branca e alimentos com gordura saturada como as frituras”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo. E preste muita atenção na composição dos alimentos. Às vezes o açúcar vem escondido na lista de ingredientes com outros nomes: sacarose, frutose, glicose, maltodextrina, açúcar invertido, glucose ou xarope de milho, dextrose, maltose, açúcar demerara, açúcar orgânico, açúcar mascavo, açúcar de coco, mel, dextrina, oligossacarídeos, xarope glucose-frutose e outros carboidratos simples. “Todos são açúcares e não devem compor mais de 10% de todas as calorias ingeridas ao dia”, explica a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e professora da Associação Brasileira de Nutrologia. “Ou seja, além de virar reserva (acúmulo de gordura), o açúcar excedente pode se ligar e degradar proteínas de sustentação da pele, em um processo conhecido como glicação. Isso acelera o surgimento de rugas e flacidez”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da SBD.

Diminua a quantidade de alimentos industrializados: De acordo com a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida, os alimentos industrializados também devem ser evitados: “A questão é que quanto mais processado é o alimento, mais ele perde seu valor nutricional, perde vitaminas durante esse processamento e geralmente esses alimentos muito processados têm muitos aditivos, conservantes, esse tipo de coisa que não faz bem para saúde e aumenta o processo inflamatório no corpo”, afirma a médica. O excesso de sódio também está na lista de ingredientes que podem piorar a circulação, então é recomendado tomar cuidado com esse sal escondido nos alimentos, principalmente os industrializados, até mesmo no suco de caixinha.

Coma a quantidade adequada: Quando estamos em casa, principalmente durante esse período de grande ansiedade, a tendência é comermos em maiores quantidades. Para evitar essa situação, o ideal é que você prepare previamente porções de comida do tamanho adequado para você. “Pense em seu prato como se fosse um gráfico de pizza. O ideal é que 50% desse gráfico seja composto de vegetais e legumes, 25% devem ser proteínas animais ou vegetais e os carboidratos, preferencialmente complexos, compõem os últimos 25%”, finaliza a Dra. Marcella.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, MÁRIO FARINAZZO, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. CLAUDIA MARÇAL, DRA. ALINE LAMAITA

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