domingo, 31 de maio de 2020

Entidades de saúde alertam para inflamação e acometimento de vários órgãos em crianças e adolescentes vinculados à Covid-19

Diversos órgãos e autoridades da área da saúde estão alertando para uma nova síndrome desenvolvida em crianças e adolescentes, após infecção pelo novo coronavírus.

 

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Os primeiros casos percebidos foram no Reino Unido, mas há registros no Canadá, França, Espanha, Suécia, Israel, Bélgica e no Brasil também, conforme aponta o pediatra Werther Brunow de Carvalho, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo.

“Apesar da incidência mais baixa da Covid-19 em crianças, geralmente assintomática ou com quadros clínicos leves, há casos moderados e graves – e com os sintomas desta nova síndrome, a PIMS-TS (sigla em inglês para Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica Associada ao SARS-CoV-2)”.

Inicialmente, a doença parece ser uma reação do organismo à infecção provocada pelo vírus, ocasionando uma grave inflamação generalizada. “Há uma semelhança com a síndrome do choque tóxico e doença de Kawasaki, mas a apresentação clínica é de febre persistente, inflamação e disfunção de um ou múltiplos órgãos”, explica.

De acordo com o médico, outras características também podem surgir nos pacientes com a PIMS-TS, como choque, rash cutâneo, conjuntivite, envolvimento de membranas mucosas, diarreia, vômitos, sintomas respiratórios, tosse, dor de cabeça e confusão mental.

O alerta, emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e reforçado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), entre outros órgãos, também descreve manifestações clínicas e alterações de exames complementares, similares às observadas em crianças e adolescentes com síndrome de Kawasaki, Kawasaki incompleto e/ou síndrome do choque tóxico.

Para o pediatra, essas características exigem alto índice de suspeita clínica até ter certeza do diagnóstico certo. “A doença Kawasaki é uma vasculite aguda (inflamação da parede dos vasos sanguíneos), geralmente autolimitada aos vasos de médio calibre, e que acomete as crianças na maioria dos casos. Na fase aguda da doença, há uma alteração hemodinâmica (conjunto de componentes que constituem o bombeamento de sangue no sistema cardiovascular), surgindo a síndrome do choque da doença de Kawasaki”, afirma.

Aproximadamente 80% dos pacientes com a nova síndrome necessitam de internação em unidade de terapia intensiva pediátrica, por quatro dias em média, aponta Werther. “Como as crianças apresentam sinais de maior acometimento cardiovascular, o atendimento tem que ser realizado no hospital”.

Ele orienta os pais a ficarem atentos quanto aos sintomas, mas ressalta que estes quadros clínicos são pouco frequentes. “Caso haja evolução com febre alta (acima de 38°C) e persistente, vermelhidão na pele, presença de conjuntivite sem pus, edema nas mãos e pés e sintomas gastrointestinais como vômitos, diarreia e dor abdominal, deve-se procurar assistência médica imediatamente”.

Por João Pinho – Loures Consultoria

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Além de estar associado a mais de 50 doenças crônicas, tabagismo pode ser um fator de risco para o novo coronavírus

Todo ano, mais de 200 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência do consumo do cigarro.

 

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No mundo, esse número chega a 5 milhões. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta.

Além dos dados alarmantes sobre a incidência de cânceres em fumantes, o consumo do cigarro é, também, um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. “O tabagismo é causador de enfisema pulmonar, bronquite crônica e doenças cardiovasculares. Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo consumo do cigarro”, afirma o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Elie Fiss. A OMS estima que em 2030 o número de mortes decorrentes do tabagismo chegue a 8 milhões.

Somada a esses riscos, o mundo enfrenta um novo desafio: ser fumante é um fator de risco para o novo coronavírus? Dr. Elie Fiss explica que o consumo de tabaco é um fator de risco importante para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), além do fumante ser acometido com mais frequência por infecções como pneumonias, sinusites e tuberculose. “Se levarmos em conta as doenças listadas como fatores de risco para complicações pelo novo coronavírus como hipertensão, diabetes e doenças pulmonares, o tabagismo pode levar a todos elas”, explica o pneumologista.

Câncer de pulmão e tabagismo
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o segundo câncer mais comum em homens e mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma, tanto em incidência quanto em mortalidade. A entidade ainda afirma: o tabagismo pode ser considerado como um fator de risco para a Covid-19. Dr. Carlos Teixeira, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica que, oito a cada 10 pacientes com câncer de pulmão já fumaram ou fumam. “Esses pacientes já apresentam um comprometimento da sua capacidade pulmonar e, com isso, apresentam chances mais claras de desenvolver um quadro mais grave da infecção pelo novo coronavírus”.

O oncologista explica ainda que o cigarro é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. “Por isso, é importante focar na prevenção da população. Quanto antes a pessoa parar de fumar, melhor”, afirma Dr. Carlos.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem deseja parar de fumar. “É preciso não ter medo de parar. É uma mudança de hábito, rotina. Mas o caminho não é tão tortuoso como se teme”, afirma o pneumologista Dr. Elie Fiss.

O Hospital oferece ainda tratamentos específicos para a necessidade de cada paciente, com psiquiatras, pneumologistas e terapeutas que podem traçar as melhores medidas de combate ao tabagismo.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ansiedade e estresse durante a quarentena podem favorecer surgimento de crises de enxaqueca

Devido à pandemia do Coronavírus, estamos passando por um período de isolamento social com diversas mudanças em nossos hábitos rotineiros, o que pode causar estresse e ansiedade.

 

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“O isolamento social impõe alterações importantes na rotina das pessoas, principalmente com relação às atividades fora de casa. Trabalhar, encontrar pessoas e ir à academia são situações capazes de criar estímulos que ajudam a distrair a mente. Logo, ficar sem essas atividades faz com que a mente seja menos estimulada, o que, somado às incertezas sobre o futuro e as consequências da pandemia, pode ser extremamente estressante e ansiogênico”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University.

Como resultado, até mesmo nossa saúde pode ser afetada. Por exemplo, muitas pessoas, principalmente aquelas que já possuem algum tipo de predisposição, podem sofrer com crises de enxaqueca, condição caracterizada por fortes dores de cabeça. Isso porque nosso comportamento, emoções e estado mental influenciam fortemente no aparecimento do problema, já que, durante essas situações de alteração do humor, ocorrem mudanças na liberação das substâncias que o cérebro utiliza para minimizar a dor.

Então, para evitar sofrer com as crises de ansiedade e de enxaqueca nesse período, é importante tomar alguns cuidados que visam o controle do estresse. O Dr. Paolo recomenda, por exemplo, programar sua rotina diária e manter a mente ocupada. “Procure ter horário para acordar, comer, trabalhar e para dormir. Ao se levantar, procure trocar de roupa. Não fique na cama de pijama o dia todo. Crie objetivos e prazos para que você cumpra ao longo desse período”, aconselha o médico. Mas, lembre-se de pausar por um momento. Ao final do dia, desconecte-se e realize algo que te dê prazer. “Use esse tempo de sobra que estamos tendo durante a quarentena para coisas que você queria fazer antes e não conseguia ou não teve atitude de começar. Cozinhe, comece algum projeto, leia um livro, brinque com seu filho.”

A prática regular de atividade física também é muito importante, pois libera substâncias que ajudam a controlar o estresse e promovem a sensação de bem-estar, algo muito importante nesse momento de grande ansiedade pelo qual estamos passando. “A meditação também é uma prática interessante para combater o estresse e a ansiedade e evitar que eles se instalem. Hoje existem vários aplicativos, inclusive gratuitos, que ensinam técnicas de meditação, ajudando a inseri-la de forma simples na rotina de qualquer pessoa”, destaca o especialista.

Porém, se mesmo com os cuidados acima as dores de cabeça não cessarem, vale a pena procurar um médico, que poderá realizar uma avaliação para descobrir a real causa do problema e indicar o melhor tratamento para o seu caso. Hoje já é possível inclusive realizar uma cirurgia que, muitas vezes, é capaz de colocar um fim definitivo às fortes crises de enxaqueca. “A Cirurgia de Enxaqueca vem sendo realizada por diversos grupos de cirurgiões plásticos ao redor do mundo e em mais de uma dezena das principais universidades americanas, como Harvard. Os resultados positivos e semelhantes das publicações dos diferentes grupos comprovam a eficácia e a reprodutibilidade do tratamento”, afirma o Dr. Paolo Rubez.

De acordo com o especialista, o procedimento é pouco invasivo e visa descomprimir e liberar os ramos periféricos dos nervos trigêmeo e occipital, que podem sofrer compressões das estruturas ao seu redor, como músculos e vasos sanguíneos, gerando a liberação de substâncias que desencadeiam a inflamação dos nervos e membranas ao redor do cérebro e, consequentemente, favorecem o aparecimento dos sintomas da enxaqueca, como dor intensa, náuseas, vômitos, sensibilidade à luz a ao som. “Ao todo, são sete tipos de cirurgias de enxaqueca, pois para cada um dos tipos de dor existe um acesso diferente para tratar os ramos dos nervos, sendo todos nas áreas superficiais da face ou couro cabeludo, ou ainda na cavidade nasal”, afirma o cirurgião. “Mas em todos estes tipos o princípio é o mesmo: descomprimir e liberar os ramos do nervo trigêmeo ou occipital, que são irritados pelas estruturas adjacentes ao longo de seu trajeto.”

A cirurgia para enxaqueca pode ser feita em qualquer paciente que tenha diagnóstico de Migranea (Enxaqueca) feito por um neurologista e que sofra com duas ou mais crises severas de dor por mês que não consigam ser controladas por medicações. Além disso, pacientes que sofrem com efeitos colaterais das medicações para dor, que tenham intolerância a estas medicações ou ainda que têm sua vida pessoal e profissional comprometida devido às dores também podem passar pelo procedimento. “As cirurgias são realizadas em ambiente hospitalar e sob anestesia geral ou, em alguns casos, sob anestesia local, durando cerca de uma a duas horas para cada nervo. E o melhor é que o paciente tem alta no mesmo dia, podendo voltar para casa”, finaliza o Dr. Paolo Rubez.

Por: DR. PAOLO RUBEZ

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Na quarentena, aposte nos alimentos in natura e evite os ultraprocessados; entenda a diferença

Mais do que nunca, precisamos estar atentos à alimentação.

 

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Porém, ainda existe muita desinformação e dúvida sobre a origem dos alimentos e sua qualidade nutricional. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar que é necessário diminuir o consumo de alimentos processados na quarentena, pois eles trazem malefícios à saúde. Mas, afinal, o que são esses alimentos? Todo alimento processado é realmente ruim? Qual a diferença entre alimentos processados e ultraprocessados? “Como a gente sai menos para comprar os alimentos, é melhor investir naqueles que duram mais tempo. Mas isso não quer dizer que a comida não precisa ser saudável. Então, temos que relembrar que devemos consumir verduras, legumes, frutas e alimentos ricos em nutrientes”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo. Mas qual são esses alimentos ricos em nutrientes?

Alimentos in natura e minimamente processados: De acordo com a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, os alimentos in natura são aqueles obtidos de plantas ou animais que chegam ao consumidor sem terem passado por nenhum tipo de processamento. “Já os alimentos minimamente processados são os alimentos in natura que sofreram alterações mínimas na indústria através de processos como secagem, pasteurização, fermentação ou congelamento para torná-los mais acessíveis e seguros. No entanto, a eles ainda não foram adicionados sal, açúcar ou outra substância”, explica. Dessa forma, nessa categoria se enquadram alimentos como frutas, legumes, verduras, hortaliças, grãos, nozes, leite (sem aditivos e açúcar) e ovos. “Geralmente, são alimentos que não contam com lista de ingredientes como aqueles encontrados no mercado. Eles são os próprios ingredientes”, afirma a médica. “Essa alimentação está ligada à manutenção do sistema imunológico em dia. As pessoas com sistema imunológico mais forte vão enfrentar o novo vírus com maior destreza. Existem inúmeras vitaminas importantes nesse processo, dentre elas a vitamina C, presente na laranja, limão, mexerica, abacaxi, goiaba, maçã, repolho, acelga, espinafre, berinjela, entre outros”, afirma o Dr. Mário Farinazzo.

Alimentos processados: “Alimentos processados são produtos derivados diretamente de alimentos in natura, mas que passaram por um processo de adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre para torná-los mais duráveis e agradáveis ao paladar. Por ser um processo que altera a qualidade nutricional dos alimentos, o consumo exagerado de produtos processados pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. São exemplos de alimentos processados produtos como legumes em salmoura ou pratos congelados, extrato de tomate, carne seca, frutas em calda, queijo e pães.”

Alimentos ultraprocessados: Alimentos ultraprocessados, segundo a médica, são formulações industriais fabricadas a partir de substâncias extraídas ou derivadas de outros alimentos (sal, açúcar, óleos, proteínas e gorduras) e sintetizadas em laboratório (corantes, aromatizantes, conservantes e aditivos). “No geral, os alimentos ultraprocessados possuem sabor mais agradável e um grande prazo de validade, mas são pobres nutricionalmente e ricos em calorias, gorduras e aditivos químicos, favorecendo então a ocorrência de deficiências nutricionais, doenças do coração, diabetes, colesterol e obesidade”, alerta a especialista. Por isso, o ideal é evitar alimentos como bolachas, guloseimas, sorvetes, salgadinhos de pacote, refrigerantes e bolos prontos para o consumo. “Uma boa estratégia é evitar deixar em casa muita oferta de alimentos muito ricos em açúcar e gordura, como chocolates, bolos e doces, que devem ser consumidos com bastante parcimônia”, diz o médico Dr. Mário Farinazzo.

Então, para aqueles que pretendem adotar uma alimentação balanceada, basta seguir a dica da Dra. Marcella Garcez: “A regra de ouro para uma alimentação adequada e saudável é optar sempre pelos alimentos in natura ou minimamente processados, assim como as preparações culinárias, evitar os alimentos processados e restringir ao máximo o consumo dos alimentos ultraprocessados”, finaliza a nutróloga.

Por: DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. MÁRIO FARINAZZO

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domingo, 24 de maio de 2020

Quem define quando e como acaba uma pandemia?

Uma das questões que mais tem angustiado as pessoas é o fato de não termos uma previsão para o fim da pandemia de Covid-19, que colocou o mundo todo em quarentena para tentar reduzir a disseminação da doença e seus índices de mortalidade.

 

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Dr. Murilo Neves, cirurgião e doutor em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Unifesp, conta que grandes pandemias passadas foram encerradas por dois motivos principais:

– Médicos, quando a taxa de mortalidade realmente desabava, como ocorreu com a varíola. “No século XVIII, na Europa, 400 mil pessoas morriam por ano por causa da varíola. No século XX, estima-se que esse número pode ter ficado entre 300 e 500 milhões de óbitos e, em 1980, a OMS declarou a doença erradicada! Essa evolução graças à vacinação em grande escala”, detalha o médico.

– Sociais, ou seja, quando o medo da doença desaparecia, o que ocorreu com a peste bubônica. “A doença nunca desapareceu e ainda há casos, mas a melhoria das condições sanitárias e o surgimento de antibióticos ajudaram na sua derrocada. E, aparentemente, as pessoas perderam o medo da doença. O mesmo aconteceu com epidemias de gripe ao longo da história.”

Todas as pandemias vividas pela humanidade foram permeadas por um mesmo sentimento: medo. Dr. Murilo lembra que a epidemia de ebola de 2014 matou mais de 11 mil pessoas na África e causou pânico na Europa onde só três casos aconteceram. “Pacientes de origem africana que chegavam aos hospitais ingleses com sintomas de febre, dor de cabeça e gripe, que são os sinais iniciais de ebola, causavam medo e desespero. O pânico foi tanto que profissionais de saúde se recusavam a atender esses pacientes”, lembra o cirurgião.

O questionamento sobre o fim da pandemia tem muito a ver com o medo de sair e a retomada da vida social e da rotina. “É bastante provável que a pandemia de Covid-19 se encerre primeiro socialmente! As pessoas podem, literalmente, se cansar das restrições. Exaustão, depressão, angústia… tudo isso pode levar a um progressivo relaxamento das medidas de mitigação”, opina o cirurgião de cabeça e pescoço.

O surgimento de uma vacina e/ou tratamento eficaz também fariam a diferença no final da pandemia, mas enquanto isso não ocorre, é bastante provável que a pandemia de covid-19 se encerre primeiro socialmente. Para o especialista as políticas deveriam ser mais transparentes e com objetivos claros e definidos. Ficar constantemente mudando as regras de combate à pandemia sem motivos claros pode gerar mais estresse e preocupação.

“Até lá, torço para tomarmos as melhores decisões do ponto de vista social, político e econômico. Para que o nosso medo seja devidamente dosado, sem exageros. E que possamos aprender, com essa, a encarar as próximas pandemias de uma forma melhor e mais eficiente.” Finaliza Dr. Murilo Neves.

Por: Michelly Souza

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Engordar durante a pandemia pode piorar o quadro de Covid-19

Se de um lado a alimentação tem sido uma saborosa fuga do isolamento e da preocupação com a pandemia, de outro os quilos na balança não serão só um problema para queimar quando a quarentena passar, eles podem abrir inúmeras portas para outras doenças graves além de piorar quadros de pacientes com Covid-19.

 

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Quem faz o alerta é da médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, de São Paulo, especialista em emagrecimento. Ela lista os 10 principais pontos para serem lembrados todas as vezes que der vontade de afogar as mágoas na comida.

• O aumento de peso aumenta o processo inflamatório do organismo. Como o coronavírus se instala nas células de gordura, isso pode acarretar em sobrecarga de outros órgãos, como o pulmão, que acaba ficando mais comprido e com mais dificuldade de realizar o processo natural da respiração;

• O acumulo de gordura no corpo aumenta a pressão basal;

• Os quilos a mais dificultam a ação do sistema circulatório, aumentando assim o risco de trombose que já é intensificado em casos de Covid-19;

• Muita comida pode piorar a qualidade do sono e então aumentar a irritabilidade com a produção exagerada de cortisol – um hormônio estressor;

• A recompensa que o prazer momentâneo da comida traz, aumenta ainda mais a compulsão por alimentos ricos em açúcar e gordura e vira um ciclo vicioso;

• Os excessos no prato aumentam o refluxo gástrico o aumento da pressão intra abdominal;

• A medida em que o ponteiro sobe na balança, baixa proporcionalmente a auto estima que pode se tornar um gatilho para a depressão;

• Em alta, a balança também reflete diretamente nas dores articulares pelos excessos que o corpo precisa começar a carregar;

• Quem está acima do peso tende a querer se isolar cada vez mais – e isso pode perdurar até depois que quarentena acabar;

• O descontrole alimentar leva a queda da imunidade de modo geral – uma péssima ideia para este momento.

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela

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terça-feira, 19 de maio de 2020

Como lidar com o luto e a falta de despedida

Perder alguém com o diagnóstico de coronavírus (COVID-19) é ainda mais doloroso, pois não existem as etapas normalmente seguidas para preparação do luto. Com o isolamento social, suspensão de visitas aos pacientes internados, as perdas são ainda mais doloridas, já que o velório e sepultamento são bem restritos.

 

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O luto é um processo complexo, e o período mais difícil é sempre o primeiro ano, pois as pessoas enlutadas podem sentir um misto de sentimentos que oscilam como tristeza, angústia, medo, abandono, entre outros. Além disso, o corpo pode ter manifestações físicas de doenças psicossomáticas, como problemas de estômago, alergias, inflamações e até câncer. Além disso, o choque da perda pode trazer emoções fortes que faz o processo de luto ser vivenciado como um trauma, onde a pessoa pode ter sintomas semelhantes a Transtorno de Estresse Pós Traumático, com níveis de ansiedade alto com manifestações físicas e psíquicas que traz a pessoa sensações de perigo e ameaça eminente como se o evento estivesse acabado de ocorrer.

É importante que a pessoa busque apoio da sua da família e amigos para poder apoiar-se emocionalmente para conseguir manter a rotina do cotidiano. O período de maior tristeza pode trazer emoções de maior dificuldade de seguir em frente, como uma paralisia emocional, onde a pessoa sente como se ‘tivesse morrido’ junto com a pessoa perdida.

No trabalho, a volta deve ser gradual e que concilie envolver-se com as atividades, mas também com espaço para cuidar das outras áreas da vida de maneira que o trabalho não sirva de válvula de escape e mascare ou retarde o processo de luto.

Perdas precoces

A cada morte por coronavírus, seis a dez pessoas são impactadas pela dor do luto. E a recuperação emocional depois da perda é delicada, pois a falta dos rituais de passagens, que são os velórios e enterros, muitos têm sofrem pela falta da despedida.

Como sabemos, o luto é um processo único e pessoal, esbarrar em situações dolorosas e aprender a lidar com elas é imprescindível para o amadurecimento emocional e psíquico. Em geral, experiências que implicam perda imediata causam sofrimento e frustração, mas resultam em ganho no desenvolvimento posterior.

A criança
Se a criança nota que lhe ocultam informações ou percebe desvalorização de seus sentimentos, essa experiência ficará gravada na memória e será acessada quando vivenciar novos processos de perda.

Na fase pré-operacional do desenvolvimento (vai dos 2 aos 6 anos), a criança acredita na realização de tudo que pensa ou quer e, se alguém próximo morrer, ela pode imaginar que o fato está relacionado com seu desejo ou pensamento de destruição e retaliação e, essa ideia pode ser fonte de culpa.

No início do processo de elaboração do luto, a criança pode manifestar desejo de se unir à pessoa morta, colocando-se muitas vezes em situações de risco.

Embora cause sofrimento, a morte de animais de estimação ajuda a criança a compreender os ciclos da vida e a superar frustrações com as quais terá que lidar durante toda sua existência.

Os pais
É importante que adultos próximos, como pais, avós e professores tenham cuidado na maneira de oferecer informações sobre a morte e sua irreversibilidade, pois as primeiras experiências costumam deixar marcas profundas.

As tentativas de ocultar o fato ou diminuir sua importância tendem a dificultar a compreensão, a comunicação é fundamental e requer uma maneira adequada de escutar a criança enlutada.

É necessário esclarecer a criança, que as pessoas mortas não voltarão e que todos um dia morrerão, inclusive ela própria, ainda que não se saiba quando e como. Explicar que a morte de alguém querido não significa que a criança ou as pessoas próximas desaparecerão ao mesmo tempo.

Deve-se convidar a criança a participar dos rituais e compartilhar sentimentos, pois poupá-la da vivência e sonegar informações pode causar insegurança e deflagrar comportamentos autodestrutivos.

Outra dica interessante é usar desenhos animados infantis que abordem temas como morte e adoecimento, como ferramenta terapêutica que podem auxiliar os pequenos a se expressar (algumas histórias despertam o sentimento de identificação com os personagens). Porém, é importante verificar se, nesses desenhos ou filmes, o luto é nomeado, se há elaboração da separação, se os personagens têm apoio ou enfrentam a dor sozinhos. Os livros também costumam ser bons coadjuvantes nesse processo, mas não substituem o contato pessoal.

Nos casos em que a família se vê impotente para lidar com a questão da morte e do luto, a psicoterapia (incluindo atividade lúdica), destaca-se como forma de cuidado, pois a comunicação das crianças pequenas não se restringe à forma oral.

Por Dr. Leonard F. Verea

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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Estudo confirma que obesidade, diabete e pressão alta aumentam gravidade de complicações do Covid-19

O estudo Presenting Characteristics, Comorbidities, and Outcomes Among 5700 Patients Hospitalized With COVID-19 in the New York City Area publicado no último dia 22 de abril, no Journal of American Medical Association, confirma que a obesidade, o diabetes e a pressão alta aumentam a gravidade de complicações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-Cov-2), resultado do contágio do Novo Coronavírus.

 

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“O estudo incluiu dados de 5.700 pessoas hospitalizadas com Covid-19 na área de Nova York. As condições subjacentes eram comuns. Os pesquisadores descobriram que, entre todos os pacientes em estado grave, 57% tinham pressão alta, 41% eram obesos e pouco mais de um terço tinham diabetes”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo. O estudo também constatou que os pacientes com diabetes tiveram maior probabilidade de serem colocados em ventiladores e desenvolverem problemas renais enquanto estavam no hospital.

O estudo foi realizado em hospitais de Northwell Health, o maior sistema de saúde acadêmico de Nova York, atendendo aproximadamente 11 milhões de pessoas em Long Island, Westchester County e Nova York. O conselho de revisão institucional da Northwell Health aprovou esta série de casos como uma pesquisa de risco mínimo usando dados coletados para a prática clínica de rotina.

O estudo não foi projetado para responder por que essas condições são mais comuns entre pacientes muito doentes. No entanto, é sabido que essas doenças aumentam o risco de outros problemas, como doenças cardíacas. Segundo a angiologista e cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, diabéticos, obesos e hipertensos costumam ter problemas de circulação e, de acordo com alguns estudos recentes, pode haver uma relação entre o Coronavírus e a circulação, já que o agente patógeno da doença desencadeia um processo incomum de coagulação, aumentando a incidência de quadros de trombose no pulmão e no abdômen. “Porém, tais estudos ainda são muito pequenos e possuem uma série de limitações, não sendo assim suficientes para apresentar um argumento conclusivo sobre o assunto”, completa.

De acordo com o médico Dr. Mário, pessoas com esses problemas crônicos de saúde devem ligar para seus médicos se tiverem sintomas novos ou incomuns ou tiverem contato com uma pessoa diagnosticada com Covid-19. “Segundo este e outros estudos, esses pacientes estão altamente representados nas pessoas que têm um curso grave da doença”, diz o médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

Os pesquisadores também descobriram que a febre não era um sinal confiável de infecção. Apenas um terço dos pacientes tiveram temperaturas elevadas quando foram triados na chegada. “Outros sintomas conhecidos do coronavírus incluem tosse, dor de cabeça, dificuldade em respirar, fadiga severa e perda de olfato e paladar. Mas esses sintomas tendem a variar de pessoa para pessoa. E não está claro se certos sintomas podem servir como sinais de alerta de que uma pessoa pode acabar no hospital com uma doença grave”, finaliza o Dr. Mário.

FONTES: DRA. ALINE LAMAITA, DR. MÁRIO FARINAZZO

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domingo, 17 de maio de 2020

Dieta, treino, suplementos e tudo que você precisa para não perder massa muscular na quarentena

Para quem tinha o hábito diário de ir na academia e praticar atividade física, as medidas de isolamento social têm dificultado essa tarefa. E, além da saúde, também existe a preocupação com os músculos. “Para não perdermos massa muscular precisamos entender o que gera a hipertrofia.

 

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Basicamente precisamos estar atentos a três fatores: comer a quantidade certa de proteínas, dormir pelo menos 8 horas por dia e estimular bem os grupos musculares”, explica Fernando Jorge de Almeida, professor de Educação Física. “Mas nesse momento, em casa, os suplementos podem ser úteis nesse processo”, acrescenta Luisa Saldanha, farmacêutica e diretora científica da Pharmapele.

De acordo com Fernando, no processo de hipertrofia, ingerir “bastante” proteínas vai dar “combustível” para seu corpo regenerar os “danos” que o treino causou nas fibras musculares. “Já o sono vai ser muito importante para um balanço hormonal ideal, para que todo esse anabolismo aconteça.” Ele dá algumas dicas abaixo:

Consumo de proteínas: “É necessário comer alimentos ricos em proteínas com intervalos de 3 ou no máximo 4 horas entre as refeições. Estudos mostram que para um ganho focado em hipertrofia deveremos ingerir 1,5g a 2g de proteína por Kg de peso corporal. Talvez você precise suplementar. Porém o ideal é consultar um nutricionista para termos mais segurança e precisão nesta ingestão de proteínas”, diz o especialista.

Treinos: “Muitos de nós não teremos acessos a pesos externos, porém muito pode ser feito com o peso corporal. Além de fazer exercícios até a falha em cada série (não aguentar mais), como flexões de braço e agachamentos, a dica que eu dou é que variem o estímulo. Como a sobrecarga do próprio corpo geralmente não é muito, podemos utilizar as técnicas de ‘tempo’ e isometria, para aumentar a intensidade e direcionar o estímulo para hipertrofia. Em vez de simplesmente agachar, tente segurar em 90 graus por 20, 30, 45 segundos ou 1 minuto: isso é a técnica de isometria. Já o ‘tempo’ é cadenciar as repetições, por exemplo: descer no agachamento contando até 6 e subindo até 5. Isso fará toda a diferença”, explica.

Sono: “Dormir as 8 horas por dia é indispensável”, explica o professor. “Além de ajudar a manter a massa muscular, o nosso organismo precisa desse descanso reparador para melhorar a resposta imune”, acrescenta Luisa Saldanha. Para quem sofre com esse problema, um bom ajudante é a suplementação com melatonina, um antioxidante poderoso que melhora a qualidade do sono.

Com relação à ajuda dos suplementos, o professor de Educação Física explica que os suplementos atendem três frentes importantes para a hipertrofia: 1) contribuem para construção muscular, através da oferta de nutrientes; 2) contribuem para a performance durante o exercício, oferecendo melhores condições, como mais energia e instigação para se exercitar; e 3) apoiando todo o processo, seja favorecendo o emagrecimento, melhorando a qualidade do sono, reduzindo a condição de estresse e melhorando a imunidade. “Em treinos normais, os suplementos permitem que o indivíduo execute treinos mais elaborados, com resultados mais rápidos e visíveis”, diz o especialista. Há vários disponíveis, com opções de origem animal, vegana e associações importantes para a quarentena:

Whey protein (isolado, concentrado ou hidrolisado): de origem animal, é um composto proteico de alto valor biológico extraído do soro do leite. No esporte, estimula positivamente na síntese proteica muscular e reduz a gordura corporal;

BodyBalance™: também de origem animal, são peptídeos de colágeno obtidos por hidrólise que, fracionados no tamanho e na forma, agem diretamente nos músculos, promovendo aumento da massa magra e força muscular, além de reduzir a gordura corporal.

Vegan Protein: é uma proteína vegana composta por proteína de arroz e de ervilha, na proporção 1:1, selecionados pelo perfil de aminoácidos essenciais e não essenciais equilibrados, para melhorar a construção muscular, desempenho físico e imunidade.

Aminnu®: também vegana, essa mistura equimolar de 8 aminoácidos essenciais que garantem 99% de absorção maximizando a síntese proteica no organismo. Amminu® é administrado na forma de sachê, com sabor de tangerina ou limão.

De acordo com Fernando, durante a quarentena, é relevante associar a esses suplementos proteicos um o Beta-hidroxi-beta-metilbutirato (HMB), que atua como anticatabólico, ou seja, reduz a taxa de perda muscular, tanto estimulando a síntese proteica quanto suprimindo o catabolismo. “Além do HMB, a creatina monohidratada também potencializa a reposição proteica, aumentando a massa muscular e força, sem aumentar a gordura, quando utilizada no pós-treino. Por fim, a reposição de vitaminas e minerais intrinsecamente envolvidos no processo de síntese muscular também se torna de grande relevância”, diz Fernando. “Indicamos o complexo zinco, magnésio e vitamina B6, pois aumenta a taxa de construção muscular, gerando mais massa magra, além de força e resistência. Todos esses suplementos podem ser manipulados em diversas formas farmacêuticas que ajudam na aderência ao tratamento”, finaliza Luisa.

Por: Fernando Jorge de Almeida

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

6 alimentos ou bebidas que você deve minimizar ao máximo o consumo durante a quarentena

Todos nós já sabemos o papel da alimentação no processo de fortalecimento do sistema imunológico. Mas quais alimentos comer? E quais não comer?

 

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“De forma geral, temos que aumentar a ingestão de alimentos in natura, aqueles obtidos de plantas ou animais que chegam ao consumidor sem terem passado por nenhum tipo de processamento. Nessa categoria se enquadram alimentos como frutas, legumes, verduras, hortaliças, grãos, nozes e ovos. São eles que provêm os nutrientes necessários para o bom funcionamento orgânico”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. “Mas alguns outros alimentos devem ter seu consumo minimizado ao máximo, pois estão relacionados ao aparecimento ou piora de diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade, além de aumentarem o perfil inflamatório e piorarem as respostas imunológicas do nosso organismo”, completa a médica. Abaixo, os 6 piores alimentos ou bebidas que devem ser evitados:

1) Açúcares simples: Fuja principalmente do açúcar branco, mas também do mascavo, do mel, do açúcar demerara, da alfarroba, do açúcar de coco, maltodextrina, dextrina, frutose, glicose, glucose, oligossacarídeos, sacarose, xarope, xarope de milho e outros carboidratos simples além de todas as farinhas brancas e refinadas. “O consumo abusivo de açúcares aumenta o perfil inflamatório e também o risco e prevalência de doenças como diabetes e obesidade, que contribuem para o agravamento dos sintomas da Covid-19″, afirma a Dra. Marcella. “Passe a se preocupar com o que come, pois carboidratos com alto índice glicêmico provocam aumento instantâneo de radicais livres e glicação das proteínas. O excesso de radicais livres pode alterar proteínas, lipídeos e até mesmo o DNA. É sabido que pacientes sedentários ou obesos possuem marcadores de estresse oxidativo muito maiores que pacientes magros e ativos fisicamente. Isso explica a maior incidência de câncer, doenças cardiovasculares, infarto, hipertensão e, também, como todas as células, o envelhecimento cutâneo é afetado. A pele torna-se mais flácida, porque o colágeno é afetado pelo excesso de açúcar. De forma geral, com um excesso de açúcar circulante as respostas imunes são piores, os riscos de infecção por micro-organismos são maiores e os processos de recuperação e cicatrização são mais lentos”, afirma a cirurgiã plástica Dra Beatriz Lassance, membro do American College of LifeStyle Medicine.

2) Sal: O uso excessivo de cloreto de sódio é o principal fator alimentar que aumenta a prevalência de hipertensão arterial, outra comorbidade relacionada aos riscos de piora quando há infecção pelo novo coronavírus. “O excesso de sódio é um vilão porque ele vai contribuir com o aumento de pressão arterial, que é um fator de risco para a doença aterosclerótica e problemas circulatórios, além de piorar a retenção hídrica. Se você tem uma dieta muito rica em sódio, você tem maior tendência a retenção de líquidos no organismo”, afirma a Dra. Aline Lamaita, angiologista e cirurgião vascular, membro do American College of Lifestyle Medicine. Vale lembrar que o sódio também pode estar presente em alimentos doces ou sucos, uma vez que é utilizado para realçar o sabor. “Quando um alimento não leva açúcar e sim adoçante, uma maneira que a indústria usa para mascarar aquele sabor desagradável do adoçante e melhorar o sabor do alimento é acrescentando sódio. Você pode reparar que todo produto que é light, diet, zero, que é limitado em açúcar e contém adoçante, tem mais sódio em geral do que as versões regulares”, completa a angiologista.

3) Gorduras não saudáveis: “As gorduras trans, as interesterificadas (óleos que foram modificados quimicamente), as vegetais hidrogenadas, as frituras de imersão e gorduras saturadas de origem animal, devem ser evitadas ou consumidas muito eventualmente porque aumentam os riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas, portanto agravam os riscos da Covid-19”, afirma a Dra. Marcella. “O grande problema dos altos níveis de colesterol no sangue está no fato de ser uma intercorrência silenciosa: o colesterol aumentado pode não causar sintoma nenhum, obstruindo as artérias aos poucos. Então, em alguns casos, a primeira manifestação da alta do colesterol é um evento como infarto ou derrame, quando já é tarde para prevenir. Como é uma doença silenciosa, que quando se manifesta pode concursar com situação grave, a melhor política é a prevenção, com dieta e estilo de vida saudável, além de avaliação médica periódica”, alerta a angiologista Dra. Aline Lamaita.

4) Alimentos ultraprocessados: “São todos aqueles nos quais não conseguimos identificar a composição, nem o que dá a eles sabor e cor. Repletos de aditivos químicos e ingredientes sintéticos, esses alimentos geralmente trazem muitas calorias e pouco valor nutricional, portanto devem ter seu consumo restrito”, afirma a Dra. Marcella. Já os alimentos minimamente processados e processados, que são aqueles que receberam algum processamento para facilitar o consumo e a conservação, podem ser inseridos em um plano alimentar adequado, desde que sejam boas escolhas.

5) Bebidas alcoólicas: A ingestão abusiva de bebidas alcoólicas é um dos grandes problemas desses tempos de pandemia, porque agrava as condições de saúde, pois sobrecarrega fígado e pâncreas, além de agravar o perfil inflamatório do organismo e piorar as respostas imunológicas, segundo a médica nutróloga. “O álcool em excesso provoca um aumento enorme na produção de radicais livres e uma inflamação generalizada”, afirma a Dra. Beatriz. Por favorecer a desidratação, o álcool, além de aumentar a incidência de câimbras e dores musculares, ainda pode fazer com que o organismo retenha mais líquidos. “Como resultado, ficamos mais edemaciados, a pressão vascular pode aumentar, o que contribuir para o surgimento de problemas vasculares como varizes e trombose”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita. Outros complicadores são os riscos do desenvolvimento de consumo compulsivo e alcoolismo, que podem levar ao agravamento de problemas sociais e ainda concursam com maiores índices de violência doméstica.

6) Refrigerantes: O consumo de refrigerantes aumentou também nesse período de isolamento social, particularmente entre crianças e adolescentes que estão em casa. “Sabendo que os refrigerantes não têm nutrientes benéficos, além da água, sendo que as versões regulares trazem muito açúcar e as versões diet possuem muito sódio, sua ingestão deve ser desencorajada”, afirma a Dra. Marcella Garcez. Um estudo publicado em setembro do ano passado no JAMA Internal Medicine, que incluiu mais de 450.000 indivíduos de 10 países, apontou que o consumo de apenas dois copos de refrigerante por dia é suficiente para aumentar o risco de morte por diferentes causas.

Por fim, a nutróloga ressalta que, nesse momento, o ideal é apostar nos alimentos in natura e em preparações preferencialmente caseiras, priorizando as proteínas de alto valor biológico (carnes, ovos e leguminosas), os ácidos graxos ômega-3 (peixes de água fria e sementes oleaginosas), vitamina C (frutas cítricas e vegetais verde escuro), polifenois (vegetais pigmentados e frutas de coloração avermelhada) e caratenoides (vegetais amarelos, alaranjados e vermelhos como abóbora, cenoura e tomate), além de realizar acompanhamento nutrológico, por telemedicina, com um médico capacitado e preferencialmente membro da Associação Brasileira de Nutrologia, pois ele fará orientações, plano de alimentação e suplementação de acordo com as necessidades de cada paciente.

FONTES: DRA. MARCELLA GARCEZ, DRA. ALINE LAMAITA, DRA. BEATRIZ LASSANCE

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Testes rápidos de COVID-19 começam nas farmácias, médica alerta para riscos de falso negativo

A pandemia de Covid-19 deixou o mundo em alerta. A rápida disseminação da doença fez com que seu diagnóstico se tornasse cada vez mais difícil pela falta de kits em laboratórios e hospitais, tamanha a procura por casos suspeitos.

 

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Na tentativa de contabilizar de forma mais real o número de diagnósticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) permitiu a comercialização de cerca de 20 marcas de testes em farmácias e drogarias a fim de reduzir a demanda por testagens hospitalares e laboratoriais. Mas, será que esses testes realmente funcionam?

A Dra. Maura Neves, médica otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial – ABORL-CCF, explica que os testes não são iguais e é preciso respeitar o tempo de manifestação da doença para poder ter um resultado real.

Ela conta que há, basicamente, dois tipos de testes:

– PCR RT, que é o teste swab ou “do cotonete”, no qual é realizada a coleta de secreção da nasofaringe (fundo do nariz) com a passagem de haste de algodão pelas narinas para a identificação do vírus no corpo. “Ele deve ser feito na primeira semana de sintomas, idealmente após o quarto dia do início dos sinais. Antes disso, há grande chance de vir negativo. O exame também pode ser feito, no máximo, até o décimo dia de início dos sintomas, mas quanto mais tempo passar após o quarto dia, maior a chance de ter falso negativo”, conta a médica.

– Sorologia é o teste que identifica anticorpos no sangue. Dra. Maura explica que os anticorpos começam a ser produzidos e detectados no sangue após 10 dias do início dos sintomas. Dessa forma, este é um exame que não deve ser realizado no início da enfermidade ou o resultado será impreciso. “Há ainda anticorpos específicos que só vão aparecer a partir do 14º dia do início dos sintomas. Por isso é fundamental avaliar quando os sinais começaram e avisar o médico responsável sobre esse prazo para que ele possa indicar qual é o exame mais indicado para aquele paciente”, diz.

O chamado teste rápido para anticorpos é parecido com o teste de farmácia de gravidez. Nele, é preciso colocar uma gota de sangue do paciente e esperar a leitura. São testes baratos e com resultado imediato, mas que nem sempre são confiáveis.

“Cada teste tem uma limitação, ou seja, uma janela para falsos positivos ou negativos. Por isso, o resultado deve ser avaliado pelo médico. Simplesmente comprar um teste na farmácia sem saber interpretar qual é o melhor para o seu caso e não saber interpretar o resultado pode ser uma boa estratégia para gastar dinheiro à toa e até para esmorecer os cuidados com a disseminação da doença, correndo o risco de transmiti-la a familiares por descuido ou desinformação”, conclui a médica.

Créditos: Dra. Maura Neves Otorrinolaringologista
Por Michelly Souza- michelly@updatecomunicação.com.br

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terça-feira, 12 de maio de 2020

Ashwagandha: você conhece?


A Ashwagandha (ou ginseng indiano), é usada há muito tempo pela medicina tradicional indiana com objetivo de aumentar a vitalidade e longevidade. Conheça!

Clique aqui para ler 'Ashwagandha: você conhece?'


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segunda-feira, 11 de maio de 2020

7 dúvidas comuns sobre o uso de máscaras durante a pandemia do Coronavírus

Todos já sabem que para passarmos em segurança por essa pandemia que aflige o mundo no momento devemos investir em algumas medidas de segurança, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, permanecer em isolamento social e evitar contato com outras pessoas.

 

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Porém, quando o assunto são as máscaras de proteção surgem muitas dúvidas: todos devem usar? Como devem ser usadas? Todos os tipos de máscara são eficientes? Como garantir sua eficácia? Para sanar essas e outras questões, reunimos um time de especialistas para esclarecer as informações mais importantes sobre o uso desses equipamentos de proteção. Confira:

Todos devem usar máscara? Sim! “Estudos mostraram que muitas pessoas são assintomáticas ao Coronavírus, ou seja, podem ter e transmitir o vírus mesmo sem apresentarem nenhum sintoma. Além disso, descobriu-se que as micropartículas do Coronavírus podem permanecer no ar por mais tempo do que se pensava”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A solução então é investir no uso das máscaras para nos mantermos protegidos.

Por quanto tempo posso usar a mascará antes de jogá-la fora? Depende do tipo. “Enquanto as máscaras cirúrgicas descartáveis devem ser jogadas fora após 4 horas de uso ou quando ficarem úmidas, as máscaras N95 têm duração de doze horas. Já as máscaras de tecido feitas em casa podem ser reutilizadas, desde que sejam devidamente lavadas com água quente e sabão após cada uso ou ao ficarem úmidas”, afirma a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Associação Brasileira de Restauração Capilar.

As máscaras de pano são realmente eficazes? Com certeza. Na verdade, o ideal é que a população geral dê preferência ao uso das máscaras de pano no lugar das máscaras profissionais. “As máscaras cirúrgicas descartáveis e as máscaras N95 estão em falta e com preços altos, então devemos deixá-las disponíveis para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus, e optar por fazer máscaras caseiras com tecidos de trama fechada. Existem muitos tutoriais na internet sobre como fabricá-las”, aconselha a Dra. Paola.

A barba impede a eficácia da máscara? Devo tirá-la? Os pelos faciais podem impedir a vedação adequada da máscara. Apesar disso, o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, ressalta que ainda não existe uma recomendação dos órgãos sanitários para que homens retirem a barba. “No momento, não existe um consenso da comunidade científica sobre o assunto”, ressalta o médico. Isso não quer dizer, porém, que você não possa tomar alguns cuidados extras com relação à barba para evitar o contágio pelo Coronavírus. “Nesse momento, o ideal é que, se possível, você remova a barba por completo. É uma preocupação a menos. Mas, caso você queira continuar com a barba, é fundamental tomar alguns cuidados, como aparar os pelos com frequência, mantê-los curtos e higienizar muito bem a região todos os dias”, recomenda a Dra. Paola Pomerantzeff.

Posso usar maquiagem por baixo da máscara? Não! “As sujidades da maquiagem que ficam acumuladas nas máscaras podem levar a diminuição da filtragem do ar, reduzindo sua eficácia na hora de impedir a passagem de agentes patógenos como o novo Coronavírus”, alerta a Dra. Kédima Nassif. Por isso, o recomendado é que antes de usar a máscara, independentemente do tipo, você evite aplicar qualquer tipo de maquiagem na pele, seja pó, base, batom ou blush. “Porém, caso você se esqueça e utilize a máscara por cima da maquiagem, o ideal é descartá-la logo em seguida, salvo nos casos de máscaras caseiras de tecido, que devem ser lavadas.”

O uso de máscara me causa espinha. É normal? O que fazer? “O uso excessivo de máscaras pode sim causar acne, além de alergias, já que desidrata a pele e obstrui os poros. Por isso, é importante evitar ao máximo sair de casa para reduzir o uso desses equipamentos”, afirma a Dra. Paola. Porém, como eventualmente há a necessidade de romper o isolamento social e, nesses casos, o uso de máscara é imprescindível, o ideal para evitar tais problemas é apostar nos cuidados com a pele seguindo as orientações de seu dermatologista. “Comece realizando a higienização da face com sabonetes específicos para o seu tipo de pele, apostando nos sabonetes líquidos com ativos seborreguladores caso sua pele seja oleosa ou nos mousses de limpeza mais hidratantes para peles secas”, recomenda. Logo depois, é indicada a tonificação da pele e, então, a hidratação. “Se a sua pele está mais sensível ou irritada devido às máscaras, utilize também antes do hidratante uma máscara (cosmética) com ativos calmantes. Aloe vera e alfa-bisabolol são boas opções”, diz a médica. Para finalizar, não se esqueça do uso do fotoprotetor, que deve ser aplicado e reaplicado mesmo dentro de casa.

Que outros cuidados devo tomar na hora de utilizar as máscaras? Além de tomar os cuidados citados acima, é importante também que você preste atenção ao manusear a máscara. “Para impedir a contaminação e garantir a eficácia do equipamento é fundamental que você se certifique que ele está cobrindo corretamente a boca e o nariz. Além disso, na hora de colocar e retirar a máscara, segure-a apenas pelas alças. Por fim, lembre-se de lavar bem as mãos com água e sabão antes e depois de cada uso”, finaliza a Dra. Kédima Nassif.

FONTE: DRA. KÉDIMA NASSIF, DRA. PAOLA POMERANTZEFF, JARDIS VOLPE

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domingo, 10 de maio de 2020

Do limão à limonada: 7 novos hábitos que você deve adotar na quarentena e levar para toda a sua vida

É impossível negar o estrago que a pandemia do Novo Coronavírus trará: além do próprio risco do vírus (e sua taxa de mortalidade), o Covid-19 tem forçado o isolamento social e bagunçado a rotina de bilhões de pessoas no mundo.

 

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Apesar do crescimento da ansiedade e do estresse, nunca demos tanta importância aos cuidados com a saúde mental. Além disso, com os constantes alertas, muitas pessoas têm aproveitado esse período para mudar de hábitos: apostando nas boas horas de sono, investimento em movimentação dentro de casa, dando maior valor aos laços de afeto com os amigos e até variando a dieta, desistindo das bebidas e do cigarro. “Podemos iniciar agora bons hábitos de vida e introduzi-los na nossa rotina. Isso ajudará muito, pois quando voltarmos à vida normal, estaremos mais dispostos a seguir com a vida saudável, o que pode trazer muitos ganhos e prevenir uma série de doenças”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

Você já deve ter ouvido falar que: a alimentação influencia diretamente no nosso sistema imunológico, fumantes fazem parte do grupo de risco da nova doença, e que obesos e sedentários estão mais propensos às complicações da Síndrome Respiratória Aguda Grave. Por isso, muitas pessoas estão mudando alguns desses hábitos. Consultamos médicos de diversas especialidades para explicar em que mudar e quais os benefícios disso:

Dê valor à saúde mental – Finalmente, estamos mundialmente reconhecendo a importância de ter cuidados diários com a saúde mental. A angústia de ficar em casa (muitas vezes só) pode ter sido um gatilho importante, mas agora é hora de aprender a dedicar mais tempo para o seu bem-estar emocional. “Pratique meditação, mindfullness. Para quem está em casa fazendo home office, a cada 60 ou 90 minutos de trabalho, pare 15 minutos para respirar, tomar um café, ou simplesmente fechar os olhos. O tempo de recuperação é extremamente importante para manejo de estresse”, afirma a Dra. Aline Lamaita, angiologista e membro do American College of Lifestyle Medicine. “Agora, mais do que nunca, dedique parte do seu dia para fazer o que gosta. Isso ajuda a controlar o estresse e ansiedade em passar tantas horas dentro de casa em isolamento social. Procure práticas de autoconhecimento, como a meditação, ou leia, cozinhe novas receitas”, sugere a Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, ginecologista membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Na falta da rotina, estabeleça uma: “É importante ter uma rotina para não ficar desregrado. Procure ter horário para acordar, de refeições e para dormir. Use seu tempo para coisas que você queria fazer antes e não conseguia ou não teve atitude de começar. Comece algum projeto e procure criar objetivos e prazos para que você cumpra ao longo desse período”, diz o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University.

Tire o álcool do seu dia – “O consumo de álcool prejudica o organismo através de surtos imediatos e efeitos a longo prazo do envelhecimento, e deve ser evitado”, diz a Dra. Beatriz. “Quem ingere álcool em excesso, sente muita sede, principalmente no dia seguinte. Isso acontece porque o organismo precisa de água para metabolizar o álcool. No entanto, se não houver água suficiente, o organismo busca nos tecidos periféricos a água para realizar o seu trabalho. E esse é o grande problema, pois a perda d’água afeta muitos órgãos, inclusive a pele, diminuindo o viço e colaborando para o ressecamento e a descamação”, explica o Dr. Paolo Rubez. O álcool aumenta o inchaço e sangramento, além de ressecar a pele e piorar a qualidade do sono – o que é extremamente perigoso já que interfere negativamente na imunidade, segundo o Dr. Paolo.

Introduza a atividade física à rotina – Como sabemos, a obesidade e o sedentarismo estão ligados a maior risco de desenvolver complicações em casos de infecção pelo Novo Coronavírus. E isso tem feito muitas pessoas repensar seus hábitos: “A atividade física é importante para manter o sistema imunológico em dia, pois quando nos exercitamos, temos uma produção maior de linfócitos que são as células de defesa para combater o vírus”, diz o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo. “Além disso, manter-se ativo traz benefícios na melhora da disposição, humor, perda de peso e saúde cardiovascular”, diz a médica ginecologista Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira. Alguns exercícios podem e devem ser feitos por gestantes, idosos, pessoas sedentárias e crianças. E lembre-se: agora, mais do que nunca, eles devem ser feitos para afastar o risco de trombose, uma condição que ocorre quando um coágulo sanguíneo se desenvolve no interior das veias das pernas devido à circulação inadequada, impedindo, assim, a passagem do sangue. “Em casos mais raros, o coágulo pode ainda se desprender da parede da veia e correr pela circulação até chegar ao pulmão, causando uma embolia pulmonar que pode até resultar em morte. Permanecer muito tempo parado e sem movimentar as panturrilhas faz com que a velocidade do sangue dentro dos vasos diminua. Além disso, beber pouca água e alimentar-se mal são fatores que dificultam a circulação. Por isso, para evitar o quadro, é essencial caminhar dentro de casa e fazer simples exercícios a fim de minimizar o risco do problema”, diz a angiologista.

Coma saudavelmente – De acordo com a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora da Associação Brasileira de Nutrologia, a alimentação possui um papel fundamental na manutenção e fortalecimento do organismo, pois é responsável por fornecer nutrientes essenciais para as funções orgânicas, inclusive as imunológicas. “Uma alimentação equilibrada, variada, colorida, com alimentos os mais naturais e funcionais possíveis, associada a uma hidratação adequada, certamente vai ajudar o organismo a ter respostas mais favoráveis do sistema imune. Para citar alguns alimentos com funcionalidades, que devem ser incluídos no hábito alimentar para a manutenção da saúde e a prevenção de doenças, podemos listar os vegetais folhosos escuros, os legumes em geral, todos os que nascem para cima da terra e das mais diversas cores, os tubérculos e raízes, as leguminosas, que são as principais fontes de proteínas vegetais, os cereais, particularmente os integrais, as frutas, as sementes oleaginosas, que têm gorduras boas, as carnes magras e os laticínios enriquecidos com probióticos, além de água, água de coco, chás e sucos funcionais”, afirma a médica. É hora de adotar hábitos saudáveis e evitar o excesso de doces e carboidratos. “Em geral, qualquer alimento que cause inflamação e liberação de radicais livres são danosos para o nosso corpo em geral. Os mais comuns são os carboidratos de menor valor glicêmico como açúcares, massas de farinha branca e alimentos com gordura saturada como as frituras”, afirma a cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo.

Sua garrafa d’água é sua melhor amiga – “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”, afirma a angiologista Dra. Aline Lamaita. “Beber pelo menos 2litros de água é fundamental, mas a hidratação também pode ser feita pelo consumo de água de coco ou frutas ricas em água, como pera, uva e melancia, que também tem nutrientes importantes para a pele”, diz a Dra. Marcella.

Apague o cigarro (para sempre) – Se tem algo que você precisa fazer desde já é pôr um fim ao vício do tabagismo. Não é uma tarefa fácil, mas isso precisa ser feito. “A nicotina e as toxinas do cigarro provocam a diminuição do fluxo nos vasos sanguíneos. Uma vez que a circulação está prejudicada, a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam aos órgãos é menor”, explica o Dr. Paolo. “Por conta de todas as doenças associadas, o tabagismo é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte evitável no mundo. No Brasil, nos últimos dez anos, segundo o

Ministério da Saúde, houve redução de 33,8% no número de fumantes adultos no País, mas uma em cada dez pessoas que reside nas capitais brasileiras ainda mantêm o hábito de fumar”, diz a Dra. Aline. Apesar de estressante no começo, a adoção de novos hábitos, dentre eles os cuidados com a saúde mental e a atividade física diária, pode deixar esse período mais leve. “E dia após dia lembre-se que você está fazendo um bem enorme para sua saúde”, completa a angiologista.

Durma melhor – Segundo diversas pesquisas, um dos principais mitos é acreditar que as pessoas podem ‘sobreviver’ com menos de sete horas de sono. “O ideal é entre sete a oito horas e de forma consistente. Fugir desses valores é colocar a saúde em risco. Temos evidências extensas de que dormir cinco horas ou menos aumenta consistentemente o risco de condições adversas à saúde, como doenças cardiovasculares e até longevidade”, diz a Dra. Aline Lamaita. “E no caso do sono, a qualidade é crucial para um descanso real. Esse período, quando realmente satisfatório, é reparador e extremamente importante para o funcionamento do sistema imunológico”, afirma o Dr. Mário Farinazzo. E como dormir melhor, afinal? “Assistir à televisão não é uma maneira eficiente de relaxar antes de dormir. Especialmente porque, frequentemente, o que estamos vendo nas notícias ou algo que pode nos causar insônia ou estresse, mesmo antes de dormir, quando estamos tentando desacelerar e relaxar”, diz a ginecologista Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira. Esses dispositivos também emitem luz azul, e é essa luz que diz ao nosso cérebro para acordar e estar alerta pela manhã. “Para dormir bem, fique longe de aparelhos como celulares, computadores e TV antes de se deitar e faça refeições mais leves à noite”, finaliza a Dra Beatriz Lassance.

Fontes: DRA. ALINE LAMAITA, DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA, DRA. BEATRIZ LASSANCE, DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. MÁRIO FARINAZZO, DR. PAOLO RUBEZ

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

Em tempos de pandemia, aposte na alimentação saudável para manutenção de um humor estável

Aqueles que tiveram sua rotina afetada pelo isolamento social para diminuição do contágio com o Novo Coronavírus sabem que a ansiedade tem afetado demais o humor. “O isolamento social impõe alterações importantes na rotina das pessoas, principalmente com relação às atividades fora de casa, como trabalhar, encontrar outras pessoas, à academia, essas são maneiras de distrair a mente e criar estímulos.

 

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O fato de ficarmos sem todas estas atividades faz com que a mente seja menos estimulada. Isso somado às incertezas acerca do futuro e das consequências da pandemia, é natural que a ansiedade aumente sobretudo em quem já tem predisposição”, afirma o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University. Mas a novidade é que dá para amenizar a situação com uma alimentação saudável: “Todos sabemos que uma alimentação equilibrada é imprescindível para a construção de uma saúde perfeita. Além disso, temos ciência também que a alimentação possui influência sobre o nosso humor”, afirma Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

O Dr. Paolo explica que a ansiedade e a depressão são interligadas. “Os pensamentos causados pela ansiedade normalmente são relacionados às incertezas e inseguranças e, portanto, é normal que promovam impacto negativo no humor, podendo, consequentemente, desencadear ou agravar a depressão”, diz o cirurgião plástico. Segundo a médica nutróloga, pesquisas recentes sugerem que não apenas os alimentos que comemos afetam o nosso humor, mas também o nosso humor pode influenciar na escolha dos alimentos que comemos. “Os nutrientes encontrados em alimentos saudáveis trabalham para que o sistema nervoso e trato gastrointestinal produzam serotonina, popularmente conhecido como hormônio do bem-estar, de forma sustentada. Os alimentos com altos índices de açúcar (doces e carboidratos farináceos), por sua vez, aumentam a energia e promovem uma melhora a curto prazo, mas os efeitos positivos são passageiros”, afirma a médica nutróloga.

Segundo a Dra. Marcella, existem alguns alimentos saudáveis que estimulam a produção do neurotransmissor: “A banana é rica em carboidratos que estimulam a serotonina, além da vitamina B6, que promove energia; o brócolis é rico em ácido fólico, que ajuda a liberar serotonina e renova as células; o espinafre e as folhas escuras, por serem ricas em magnésio, aumentam a produção de energia e possuem potássio e vitaminas A, C e do complexo B, que mantêm o sistema nervoso em tranquilidade; sementes de girassol e abóbora também são ótimas opções, já que ajudam a regular o sono que, por consequência, melhora o humor”, recomenda.

Segundo a médica, também é fundamental verificar se a escolha da alimentação não está sendo afetada pelo mau-humor ou ansiedade, já que alguns recentes estudos mostram que as pessoas com um estado de espírito negativo têm maiores probabilidade de escolher alimentos açucarados, gordurosos ou excessivamente salgados, do que alimentos nutritivos. “Esses alimentos, apesar de contribuírem para uma melhora momentânea do humor, podem gerar, posteriormente, sentimentos indesejados como a culpa, causando degradação ainda maior do estado de espírito. Para evitar esse círculo vicioso, uma boa estratégia é apostar na alimentação saudável, com inclusão de frutas, verduras e legumes, e realizar atividade física moderada e regularmente; isso, além de trazer benefícios à saúde e contribuir para a produção dos hormônios que causam bem-estar, ajuda no controle ao consumo dos alimentos pobres nutricionalmente”, explica a nutróloga. “A prática de alguma atividade física, mesmo em casa, gera a liberação de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar”, acrescenta o Dr. Paolo.

Por fim, a nutróloga ressalta que, nesse momento, o ideal é realizar acompanhamento nutrológico com um médico capacitado e preferencialmente membro da Associação Brasileira de Nutrologia, pois ele fará um plano de alimentação e suplementação de acordo com as necessidades de cada paciente.

FONTES: DRA. MARCELLA GARCEZ, DR. PAOLO RUBEZ

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terça-feira, 5 de maio de 2020

Dieta que restringe carboidratos é opção eficiente no tratamento da diabetes tipo 2, aponta estudo

É natural relacionar dieta cetogênica com emagrecimento. Porém, evidências provenientes de ensaios clínicos mostram que as dietas com baixo teor de carboidratos – como a cetogênica – trazem benefícios relevantes a portadores de diabetes tipo 2. É o caso do Indiana Type 2 Diabetes Reversal, supervisionado por médicos da Indiana University Health Arnett, nos Estados Unidos, que analisa 465 pacientes e se tornou o maior e mais longo estudo do gênero.

 

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“É muito importante a constante busca por mecanismos que tratem esse tipo de diabetes, que corresponde a 90% dos casos e pode culminar em complicações graves no coração e no cérebro, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). O estudo foi publicado primeiramente em 2015, mas continua a receber atualizações à medida que o acompanhamento continua sendo feito. A Dra Sara Halberg, quem conduz a pesquisa, apresentou resultados do estudo no World Congress on InsulinResistance, Diabetes, and Cardiovascular Disease (WCIRD 2019) em dezembro do ano passado.

Dos 465 pacientes estudados, 387 estão há dois anos sob dieta pautada na cetose nutricional (menos de 50 g de carboidratos por dia, ou o equivalente a menos de 10% das calorias diárias) e 87 estão sob cuidados habituais pelo mesmo período. O ensaio incluiu pacientes em uso de insulina que haviam sido diagnosticados com diabetes há, em média, oito anos. Com base nesses dois anos de dados coletados, a taxa de retenção foi de 83% em um ano e 74% em dois anos. No total, 91% dos participantes que tomavam insulina reduziram ou eliminaram o uso do medicamento, e a perda de peso média foi de 10% do peso. Os resultados parciais mostram que houve melhora dos níveis de HbA1c (Hemoglobina Glicada) inclusive em pacientes que tinham diabetes há mais de oito anos, ao mesmo tempo em que a dieta permitiu a diminuição no uso de medicamentos, inclusive de insulina. “Isso é muito bom, pois reduz os custos e traz uma opção muito menos agressiva de tratamento ao paciente. Os estudos devem ser aprofundados, pois, caso seja comprovada a efetividade da cetogênese, esta deve se tornar a primeira linha de tratamento”, destaca.

Até mesmo pacientes que não atingiram a reversão do diabetes tiveram algum benefício: 45% suspendeu o uso de medicamentos para o diabetes, 81% reduziu ou suspendeu o uso de insulina, houve uma redução média de 27% nos níveis de triglicerídeos e redução significativa na pontuação de risco em 10 anos para doença cardiovascular aterosclerótica. “Os resultados são muito animadores, mas devemos ficar atentos: o Brasil é o quarto país com o maior número de diabéticos no mundo. Além disso, trata-se de uma doença silenciosa, ou seja, na maioria dos casos, os sintomas aparecem somente quando a enfermidade já está em estágio muito avançado. Por isso, é fundamental checar o nível de glicose no corpo com frequência. A diabetes tipo 2 está fortemente ligada ao estilo de vida, portanto, evite o sedentarismo, os maus hábitos alimentares e o sobrepeso. O ideal é manter atividade física com acompanhamento profissional, além de seguir um plano alimentar bem definido por um especialista da área de nutrologia”, finaliza.

FONTE: DRA. MARCELLA GARCEZ

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